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Policial

Decon, em parceria com Mapa e Iagro apreende frango impróprio para consumo

Notícias MS

02 de Julho de 2012 - 14:12

 Ação conjunta desencadeada na última semana em parceria entre a Delegacia do Consumidor (Decon), Superintendência Federal de Agricultura (SFA/Ministério da Agricultura) e Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) retirou de circulação alimento impróprio para o consumo.

As fiscalizações foram reforçadas na Capital e no Interior, entre os dias 25 e 29 de junho, para combater a concorrência desleal, os crimes contra as relações de consumo e o trânsito e comércio de produtos de origem animal irregulares.

Diversas barreiras volantes aconteceram nos municípios de Nova Alvorada do Sul, na BR-163, em Terenos, Sidrolândia, e nos acessos às cidades de Rochedo e Jaraguari. Os policiais aprenderam mais de uma tonelada de frango caipira impróprio para o consumo. Segundo a Decon, o produto se tratava, na realidade, de galinhas poedeiras de descartes limpas e preparadas com corante artificial para alimentos.

Com base em uma denúnciaa anônima, policiais civis da Decon, juntamente com fiscais agropecuários do Mapa e Iagro prenderam em flagrante dois homens, que eram os responsáveis por preparar e vender as aves e pela revenda. Um dos presos transportava 160 galinhas poedeiras “maquiadas” para serem revendidas na Capital. As aves foram apreendidas pela Iagro e posteriormente doadas ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras).

Orientação ao consumidor

Inicialmente, as ações objetivavam a orientação das pessoas que trafegavam nas rodovias, mas, para o titular da Decon, delegado Adriano Garcia Geraldo, o flagrante demonstra a ocorrência da prática usual de transporte, manipulação e armazenamento de gêneros alimentícios sem o cumprimento das normas sanitárias vigentes. “Isso configura não só o desrespeito para com as normas de saúde pública e para com as pessoas que poderão consumir tais produtos, mas a concorrência desleal, trazendo prejuízos aos fornecedores sérios que se preocupam com o produto que será fornecido aos seus clientes”, salienta o delegado.

A Decon alerta que o consumo desse tipo de produto pode acarretar diversas doenças para o ser humano, ocasionando transtornos gástricos tais como diarreia, vômitos, podendo levar a óbito.

Além de procedimento administrativo junto ao Mapa, os responsáveis foram presos em flagrante delito e permanecem à disposição da Justiça. Se condenados, poderão pegar pena que varia de dois a cinco anos de prisão.