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Policial

Em 7 casos, abelhas matam animais, atacam moradores e criam pânico na Capital

Não houve vítimas graves e nenhuma pessoas precisou ser encaminhada para uma unidade de saúde, conforme o Corpo de Bombeiros

Campo Grande News

30 de Outubro de 2014 - 10:52

O Corpo de Bombeiros registrou nesta quarta-feira (29) sete ocorrências de ataques de abelhas em Campo Grande. Os moradores dos bairros Aero Rancho, Parati, Guanandi II, Nossa Senhora das Graças e Jardim Colibri foram atacados pelas abelhas-da-europa.

Na Rua da Divisão, no Bairro Guanandi II, e região o enxame causou pânico. As abelhas invadiram uma escola e mataram cães e galinhas na manhã de hoje, além de ferir os moradores. De acordo com a secretária da Escola Tocando em Frente, por onde o enxame passou, Elza Pereira Lopes, 37 anos, disse que o jardineiro Januário Francisco do Nascimento, 81, foi o primeiro a ser atacado.

“Ele correu para dentro da escola, então eu levei ele e as 15 crianças que estava aqui para dentro da sala de música, onde ficamos trancados até as abelhas irem embora”, contou Elza. A secretária chamou o Corpo de Bombeiros para a retirada da colmeia.

O jardineiro foi atingido por cinco picadas. Ele disse que três abelhas começaram a atacá-lo, então começou a se abanar e bater, o que atraiu os outros insetos. “Eu sei que não pode mexer, por que já mexi com muitas colmeias, mas me pegaram desprevenidos”.

As abelhas vieram, de acordo com a dona de casa Mariana Vieira Marques, 56, de um terreno ao lado de sua casa. “Uma máquina estava fazendo a limpeza e acho que elas se assustaram”, contou a dona de casa que levou 10 ferroadas.

Vários cães e galinhas morreram, por conta das ferroadas de abelhas, os moradores não souberam contabilizaram quantos animais foram mortos.

No final da tarde, na Rua Humberto Fernandes Lino, no Jardim Colibri, um enxame de abelhas-da-europa atacaram alguns moradores do bairro. A dona de casa Maria Zenaide, 64, disse que as abelhas estão no local há duas semanas, porém começaram a atacar os moradores hoje.

As duas filhas de Maria, Cleise Aparecida da Silva e Gislaine Flávia, 31, foram atacadas enquanto faziam a limpeza da casa. “A Cleise levou uma ferroada dentro de casa e a Gislaine quando varria lá fora. Ela até largou a vassoura e correu para dentro de casa”.

O Corpo de Bombeiros informou que não pode fazer o extermínio das abelhas já que elas estão em cima do poste. Eles orientaram os moradores a chamarem ao Enersul para fazer a remoção, mas Maria afirmou que a concessionária encaminhará uma equipe ate o bairro daqui a 30 dias.

As abelhas no Jardim Colibri são migratórias, conforme os bombeiros, e não irão permanecer no local por muito tempo. Ainda explicaram que a migração acontece por conta do tempo seco e da estiagem.

Os bombeiros registraram quatro ocorrências, sem com o enxame na Rua João Ramalho, no Bairro Nossa Senhora das Graças, por volta das 17h15 de hoje.

Não houve vítimas graves e nenhuma pessoas precisou ser encaminhada para uma unidade de saúde, conforme o Corpo de Bombeiros.

No dia 9 de outubro, outro enxame atacou três família e criou pânico nos moradores do Bairro Monte Alto, na saída para Rochedinho. O Corpo de Bombeiros encaminhou seis pessoas à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino. Casas foram esvaziadas e empresas fecharam mais cedo no local.

Extermínio – A corporação explicou que o extermínio das abelhas-da-europa devem ser feitos no período noturno, quando os insetos estão maias calmos.