Policial
Escrivão confessa que matou jovem que estava desaparecida há 6 meses
Flavio Paes/Região News
25 de Maio de 2012 - 07:46
O escrivão da Polícia Civil Ricardo Barem de Araújo, lotado da delegacia de Maracaju, confessou nesta quinta-feira (24) ter matado a tiros e ocultado o corpo de Sandy Luana Honório Cardoso, de 22 anos. A jovem desapareceu no dia 27 de novembro de 2011, mas na semana passada uma ossada humana encontrada na MS 162, há 13 quilômetros de Maracaju, ajudou com o desfecho do caso.
A ossada era de Sandy e no local foi encontrada também uma calcinha e um sutiã, que a jovem usava. O policial mantinha relação amorosa com a jovem, mas conforme as informações, para ele, Sandy era um arquivo vivo, porque sabia demais.
Relacionamento e desaparecimento
Sandy estava em um apartamento, no qual se hospedava quando estava no município de Dourados. Ela mantinha uma relação amorosa com Barem, mas no dia 30 de novembro do ano passado não teria sido encontrada. Logo depois, o próprio policial registrou na polícia o desaparecimento da jovem.
A polícia trabalhava com 10 suspeitos do desaparecimento, mas logo após as investigações chegou até Barem. Luana sabia de coisas que poderiam comprometer a vida pessoal e profissional do policial, por isso, ele foi considerado a pessoa mais interessada na morte da jovem.
Provas
A polícia encontrou várias provas que incriminaram Barem. Uma delas está nos projéteis que foram encontrados perto da ossada de Luana. Projéteis de marca utilizada apenas por policiais e que as investigações concluiram que eram as mesmas da arma de Barem.
O policial negou o crime quando foi preso pela polícia, mas ontem (24) confessou a autoria. Contra ele já havia um mandado de prisão preventiva decretada.




