Policial
Laudos poderão identificar dona de ossada achada com tiro no crânio
De acordo com informações da autoridade policial, o instituto tem até dois meses (final de novembro) para entregar laudos.
Correio do Estado
14 de Outubro de 2015 - 09:53
O nome da pessoa, cuja ossada foi encontrada no dia 27 do mês passado, ainda não foi identificado. Sabe-se que se trata de uma mulher, porém exames ainda são feitos no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), segundo o delegado responsável pelo inquérito de investigação Paulo Sá, da 7ª delegacia, localizada no Jardim Panamá, em Campo Grande.
De acordo com informações da autoridade policial, o instituto tem até dois meses (final de novembro) para entregar laudos. Em um lado do fêmur da vítima, havia uma placa de titânio, indicando que ela havia sido submetido a cirurgia e, caso tenha numeração, poderá colaborar no esclarecimento do caso.
"Pedimos para que seja verificado se há numeração na placa. Também será feita comparação de DNA. A única certeza que temos é que se tratava de uma mulher. Nenhum familiar apareceu mesmo com o caso sendo noticiado. Por isso, imaginamos que a vítima possa ser de outro estado. Trabalhamos com a hipótese de homicídio, disse Paulo Sá.
Além da identificação, exames que são feitos no Imol também irão apontar a causa da morte, cuja suspeita seja assassinato por conta de uma marca que havia no crânio, semelhante a tiro.
Ainda conforme o delegado, foram feitas buscas em boletins de ocorrências por desaparecimento dos últimos quatro anos e em nenhum foram encontradas características semelhantes as desta vítima.
O CASO
A ossada completa foi encontrada por coletor de recicláveis, em área de vegetação, no Bairro Indubrasil, em Campo Grande, no dia 27 de setembro. No local, não havia documentos. Por isso, a identificação está sendo investigada.
O caso não foi encaminhado à Delegacia Especializada de Repressão ao Crimes de Homicídios (DEH) como noticiado no dia. Esta sendo apurado pela unidade de polícia de área, 7ªDP.