Mato Grosso do Sul pode estar sendo usado como rota de contrabando radioativo

Indícios de utilização do Brasil como rota de escoamento de contrabando de minério com teor radioativo, da Bolívia para a Venezuela, estão mobilizando o Exército em ações de varredura em regiões suspeitas, inclusive Mato Grosso do Sul.

 Essa situação levou o comando da Operação Ágata VI a lançar, na área coberta pelas atividades militares, o 1º Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear (DQBN), deslocado especialmente de Goiânia (GO) para a fronteira com a Bolívia.

Apesar de o assunto ser tratado com reservas por setores federais de inteligência, principalmente Polícia Federal, Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e pelo CIE (Centro de Inteligência do Exército), o próprio Exército confirma a existência desses indícios.

De acordo com as informações levantadas pelo Correio do Estado, no mês de agosto último, durante a quinta edição da Operação Ágata, minério com teor de radioatividade teria sido apreendido na região, o que chamou a atenção das Forças Armadas. O volume e o tipo de material não foram revelados.