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Policial

Militares fecham fronteira para combater contrabando e tráfico de drogas no país

Eles contam com helicópteros de combate, navios-patrulha, aviões de caça e blindados

Agência Brasil

07 de Agosto de 2012 - 10:13

Com o objetivo de combater a entrada de armamentos e drogas no país, o governo enviou 9 mil militares - equipados com helicópteros de combate, navios-patrulha, aviões de caça e blindados - para patrulhar a fronteira com o Paraguai e Argentina. A Operação Ágata 5 começou ontem (06) e deve durar até 30 dias nos estados do sul do país e Mato Grosso do Sul.

"É uma operação de fronteira que tem por objetivo, sobretudo, a repressão à criminalidade", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim. A Marinha enviou aproximadamente 30 embarcações para os rios da Bacia do Prata – Paraná, Paraguai e Uruguai, entre elas três navios de guerra e um navio-hospital.

A operação terá ainda o apoio de 30 agências governamentais, entre elas a Polícia Federal, que elevarão o efetivo total para cerca de 10 mil homens. O general Carlos Bolivar Goellner, comandante militar do Sul, disse que a área crítica de patrulhamento é entre as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, onde é maior a maior incidência de tráfico de drogas e contrabando.

A presidente Dilma Rousseff ordenou a Amorim a execução da Operação Ágata 5. "A ação visa a reforçar a presença do Estado na fronteira com a Bacia do Prata", disse Goellner. Segundo ele, as fronteiras serão fortemente guarnecidas e como consequência o tráfico de drogas e o contrabando devem ser "sufocados".