Motorista assassinado foi estuprado e autor do homicídio tem extenso histórico de furto

O motorista Cláudio Ramos, morto a facadas na quinta-feira passada, no último mês de abril, foi vítima de estupro, após ser agredido e obrigado a fazer sexual oral em G.M, que foi preso, mas responde ao processo em liberdade.

O crime foi cometido na madrugada do dia 12 de abril em plena pista da Rua Mato Grosso, região do Jardim Jandaia. Cláudio, que não conseguiu se defender porque estava embriagado, foi resgatado do seu agressor por uma guarnição da Polícia Militar acionada por uma moradora da região. Ela foi acordada no meio da noite pelos gritos de socorro e então ligou o 190.

Quando a guarnição chegou ao local, a vítima estava deitada no chão de bruços, enquanto o agressor ainda estava com seu órgão sexual a mostra. Em seu depoimento, o motorista disse que voltava para casa do irmão (onde morava) após tomar algumas doses de pinga quando foi abordado pelo suspeito. G.M o teria agredido no rosto, além de praticar a violência sexual da qual foi vítima.

Na quinta-feira, Claudio foi morto por André Luiz Silva de Souza, aparentemente para roubar a vítima R$ 544,00. Preso menos de 24 horas depois, ele alegou que praticou o crime por desentendimento referente a relação sexual mantida com a vítima. O corpo do motorista foi encontrado nos fundos de uma casa abandonada na Rua Distrito Federal. Ele foi golpeado por 11 golpes de faca, além de ter sido agredido na cabeça.

André Luiz, 22 anos, tem um longo histórico de passagem pela Polícia desde adolescência. Responde a pelo menos seis processos. Em 2016, quando completou 18 anos, agindo em dupla com Gilmar Gregório dos Santos, furtou vários celulares, sempre com a mesma estratégia: abordava as vítimas nas ruas, as ameaçava e levava os telefones que, conforme disse à Polícia, trocava por droga na “boca de fumo do Nenê”, que recentemente foi preso, acusado de ter executado no último dia 11 de outubro, num entreposto de reciclagem no São Bento, Ivaldo Pereira Rocha Junior.

Ano passado, André entrou no pátio da Escola Municipal Olinda Brito de Souza e levou uma bicicleta. Flagrado pelas câmeras de monitoramento, foi reconhecido e preso. Alegou que pretendia desmontar a bicicleta e usar a peças para reformar a bicicleta da namorada.