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Policial

Perícia reforça suspeita que Sandy foi morta por policial de Maracaju

Flavio Paes/Região News

21 de Maio de 2012 - 07:51

O delegado Luís Augusto Milani, responsável pela investigação do assassinato de Sandy Luana Honório Silva, 22 anos, com base nas conclusões da perícia, está convencido de que o autor do crime foi um investigador da Polícia Civil lotado na Delegacia de Maracaju.

O policial, que está em prisão preventiva por 30 dias, decretada pela Justiça, tinha um envolvimento amoroso com a jovem que ficou desaparecida por seis meses. O agente preferiu manter-se em silêncio e só responder aos questionamentos em juízo.

O exame de balística demonstrou que os projéteis e as cápsulas deflagradas encontrados junto à ossada de Sandy, foram disparados da arma do policial. Ele chegou a registrar boletim de ocorrência do desaparecimento da jovem na delegacia em Dourados a 63 km de Maracaju. No dia 27 de novembro de 2011 ela manteve o último contato com a família, quando num telefonema, disse que estava em Dourados e retornaria para casa no máximo até o dia 07 de dezembro, uma quarta-feira, o que não aconteceu.

Ossada

No último dia 20 de abril, funcionários de uma empresa que faziam limpeza da MS-162, em Maracaju, encontraram a ossada às margens da rodovia. A perícia da polícia foi ao local e recolheu a ossada. O delegado Milani disse que já suspeitava que se tratava da jovem desaparecida e, por isso, solicitou testes de DNA.