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Policial

PMA não identifica crime ambiental na reativação de pesqueiro perto de poço de captação e estação de esgoto

Os policiais orientaram o proprietário fechar parcialmente uma valeta aberta para drenar parte da área que é um brejo.

Flávio Paes/Região News

28 de Novembro de 2016 - 15:16

Acionada por denúncia de que estaria havendo exploração irregular de uma área de preservação ambiental às margens do Córrego São Bento, uma guarnição da Polícia Militar Ambiental passou boa parte da manhã na propriedade do pequeno produtor Moacir Lagni, 57 anos.

A chácara fica no prolongamento da Rui Barbosa, região próxima a um poço de captação da Sanesul. O proprietário planeja transformar a área de 2.700 metros quadrados num pesqueiro, para a prática do pesque e pague, com aproveitamento dos cinco tanques abertos há seis anos. Ele está autorizado por uma licença ambiental emitida em 2009 pelo Imasul (Instituto Estadual do Meio Ambiente). 

Depois de uma avaliação minuciosa e averiguarem os documentos apresentados pelo chacareiro (que também é dono de um lote no Capão Bonito 1) os policiais concluíram que não há irregularidade que justifiquem uma autuação. O monte de material depositado na área que motivou a denúncia diante da suspeita de que estaria havendo escavação irregular, é o loto retirado como parte da limpeza dos tanques.

Os tanques estão a 60 metros das margens do córrego, quando a legislação determina uma distância mínima de 20 metros das áreas de preservação. Os policiais orientaram o proprietário fechar parcialmente uma valeta aberta para drenar parte da área que é um brejo. Com isto, querem evitar que a água desemboque direto no leito do córrego.