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Policial

Polícia acha Corolla da promotora vítima de bandidos e acredita em "crime encomendado"

O veículo estava parado, com o pneu dianteiro esquerdo furado, em uma estrada vicinal, que dá origem a Dois Irmãos do Buriti

Midiamax

15 de Janeiro de 2013 - 14:00

Uma denúncia anônima deslocou a polícia ao local onde os bandidos abandonaram o veículo Corolla prata, pertencente à família da promotora Janeli Basso, 33 anos, vítima de roubo na noite de ontem (14), em Terenos, município distante a 23 quilômetros da Capital.

O veículo estava parado, com o pneu dianteiro esquerdo furado, em uma estrada vicinal, que dá origem a Dois Irmãos do Buriti, sendo a 15 quilômetros da cidade de Terenos.

Ao chegar ao local, os policiais disseram que provavelmente os autores corriam muito e estavam juntos, sendo que no momento que o Corolla estragou, o comparsa seguiu junto com o adolescente que conduzia o Renault Duster. Mais a frente, Lucas Willian Gomes Pastanheira, 16 anos capotou o veiculo e morreu na BR-262.

Já o outro assaltante continua sendo procurado. “Ainda estamos desvendando o crime. Até o momento testemunhas disseram que um terceiro envolvido passou diversas vezes em frente a casa horas antes do crime e que os bandidos falavam a todo o momento com uma pessoa ao telefone”, diz o delegado Paulo Roberto Diniz, responsável pelas investigações.

Até o momento, a polícia acredita que ‘essa pessoa ao telefone pode ser um detento, que cobrou uma dívida de alguém do lado de fora e o pagamento deveria ser a encomenda dos dois veículos, que provavelmente, de acordo com a polícia, seriam levados e vendidos ou trocados por drogas na Bolívia’.

”Existe uma grande possibilidade de ser uma encomenda vinda de um detento do presídio, mas vamos confirmar essa hipótese. Todos estamos envolvidos, além da Garras que trabalha nas investigações”, ressalta o delegado.

Ainda muito abalada, a vítima não quis conversar. Ao Midiamax, ela disse apenas que as informações a respeito do fato serão repassadas pelo promotor Dr. Paulo Passos. “Ela esteve sob a mira da arma, bem como os seus familiares, o que já caracteriza a ameaça, por isso estamos aguardando o momento certo para o depoimento”, contou o delegado.

O delegado conta que os autores entraram pela casa ao lado e pularam o muro, já que naquele momento a cerca elétrica estava desativada. “A família estava jantando e eles entraram pela porta dos fundos. A princípio, eles não sabiam nada das vítimas, tanto que quando reviravam as coisas encontraram um documento e perguntaram que era a promotora”, diz o delegado.

O caso foi registrado como roubo qualificado e continua sendo investigado.