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Policial

Polícia amplia área de buscas para encontrar ossadas de mais 3 vítimas

Depois de vários dias com chuva, a Polícia Civil voltou hoje ao “cemitério” do Jardim Veraneio, no leste de Campo Grande.

Campo Grande News

19 de Dezembro de 2016 - 15:53

Depois de encontrar duas ossadas na manhã desta segunda-feira (19), a polícia ampliou a área de buscas no local conhecido como ‘cemitério do Nando’, no Jardim Veraneio. As escavações agora à tarde estão sendo realizadas em uma propriedade na Rua Lise Rose, conhecida como ‘Chácara da Alegria’.

Luiz Alves Martins Filho, 49 anos, o Nando, acompanha as buscas, indicando o local onde as vítimas estão enterradas. A polícia procura pelas ossadas de uma moça conhecida apenas como Malu, um rapaz chamado Flavio e Eduardo Dias Limas, 15 anos - “Eduardinho”, que desapareceu em dezembro de 2015.

Em entrevista ao site, na semana passada, Nando havia dito que estas vítimas não seriam encontradas, porque foram enterradas em “um lugar muito difícil”.

Segundo o delegado que investiga o caso, Marcio Shiro Obara, Nando disse isso porque o local era uma área de onde se fazia retirada de areia e depois se tornou um depósito de entulhos. “Já ouvimos o proprietário e pelo que ele disse, na região onde Nando indica que foram enterrados os corpos, não foi feita retirada de areia, isso significa que eles ainda estão aqui”, explica o delegado.

Apesar de ter dito em entrevista que se arrepende dos crimes, hoje, durante as buscas, o assassino parecia bastante tranquilo, inclusive, sinalizou um "tchau" para as câmeras.

Buscas retomadas - Depois de vários dias com chuva, a Polícia Civil voltou hoje ao “cemitério” do Jardim Veraneio, no leste de Campo Grande. A última escavação havia sido feita há 13 dias, no dia 5 de dezembro.

Duas ossadas foram encontradas enterradas no local. Segundo a polícia, os restos mortais, que podem ser de Jennifer Lima da Silva e Jennifer Larissa.

Os ossos serão levados para o Imol (Instituto Médico Odontológico Legal), onde passarão por exames que confirmem as identificações.

Além das buscas, na manhã de hoje a polícia também tapou dez buracos que haviam sido deixados abertos depois que a polícia encontrou as ossadas. “temos certeza que não há mais nada lá e decidimos tapar”, disse o delegado do caso.