Policial
Polícia conclui inquérito e indicia motoentregador
G1
09 de Setembro de 2020 - 10:15

A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava o assassinato do motoentregador Emerson Sales da Silva, de 33 anos. Ele foi morto pelo colega de trabalho, identificado como Bruno Cesar de Carvalho, de 24 anos. No dia 18 de agosto, menos de 24 horas após prestar depoimento, o suspeito teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ao G1 o delegado Mikaill Faria, responsável pelas investigações, disse que Bruno deve responder pelos crimes de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, além do porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
No decorrer das buscas, a investigação também apontou que um amigo deu fuga a ele e este vai responder por favorecimento pessoal, artigo 348 do Código Penal Brasileiro.
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Prisão decretada
No dia 19 de agosto Bruno foi preso ao retornar para o 1° Distrito Policial. No dia anterior, acompanhado da advogada, ele se entregou e prestou depoimento, sendo que responderia em liberdade. No entanto, diante ao possível risco de nova fuga, ameaças que vinha recebendo e a barbaridade do crime, segundo o delegado, houve o pedido da prisão.
Na delegacia, o suspeito prestou depoimento por cerca de 1h30. Em seguida, apontou o paradeiro da arma usada no crime e os policiais a apreenderam. Horas antes, a polícia também havia localizado a moto usada na fuga por ele, que estava na casa de um familiar no bairro Moreninhas.
"O revólver de calibre 32 estava em um terreno, perto da avenida Gury Marques. Ele nos falou e fomos até o local fazer a apreensão. No depoimento, ele falou que última discussão que ambos tiveram, ofensas por parte da vítima e também o momento em que ele teve que arrumar a moto e não foi trabalhar. Eles brigaram e houve ameaças pelo WhatsApp. Aí, na quinta-feira, dia do crime, eles tiveram uma briga e, quando o Emerson foi pra cima dele, disse que pegou a arma na mochila e atirou", contou na ocasião o delegado.
Sobre o revólver calibre 32, usado no crime, Bruno teria dito que a adquiriu para se defender de possíveis assaltos. Na sequência, afirmou estar arrependido do crime.




