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Policial

Polícia investiga briga de estudantes dentro de escola em Aquidauana

Um colega dos adolescentes filmou a confusão e as imagens foram divulgadas na internet.

G1 MS

21 de Fevereiro de 2014 - 07:26

A Polícia Civil de Aquidauana, a 143 km de Campo Grande, vai apurar uma briga entre estudantes dentro da sala de aula na Escola Estadual Coronel José Alves Ribeiro. Segundo o delegado regional do município, Antenor Camargo Leme, o caso foi registrado nesta quinta-feira (20) com base em relatório enviado pelo estabelecimento de ensino, mas aconteceu no dia 10 de fevereiro.

Um colega dos adolescentes filmou a confusão e as imagens foram divulgadas na internet. Em nota, a direção informa que os garotos envolvidos no caso são alunos do ensino fundamental. Um deles teve um corte na orelha por conta da luta e recebeu os primeiros socorros pela equipe pedagógica.

O comunicado diz ainda que os dois foram chamados para uma conversa. “Ambos foram ouvidos e mais uma vez orientados sobre a necessidade de praticarem a tolerância, a convivência, o respeito ao outro”. Em seguida, “um pediu desculpas ao outro e os dois se comprometeram a se respeitar”.

No entanto, de acordo com o estabelecimento de ensino, a briga se repetiu após a aula em uma praça na cidade. Os responsáveis dos estudantes foram chamados para conversar com a direção.

“A equipe imaginava um desfecho orientado pelo bom senso entre as partes,  pois o padrasto de um dos alunos declarou ser amigo de infância do pai do outro adolescente”, diz o comunicado.

A escola relata ainda que causou espanto a repercussão que o caso teve, visto que algumas pessoas comentaram o vídeo da luta acusando o estabelecimento de ensino de ser omisso ou recomendando a transferência dos envolvidos.

“Como educadores, que bom resultado haveria em transferir dois alunos à segunda semana de aula? Neste caso, o que seria então uma política de educação inclusiva e de respeito à multiplicidade?  E o que é educar?”, questiona a nota enviada pela direção.

A conselheira tutelar da cidade, Naiza Neli da Silva Cristaldo, disse que o estabelecimento de ensino informou ao órgão sobre a confusão e como a situação havia sido resolvida internamente.