Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 25 de Abril de 2024

Policial

Polícia ouve familiares e ainda busca suspeito de assassinar adolescente

Familiares foram ouvidos, mas ninguém soube indicar o contexto da morte do garoto, segundo a polícia.

Campo Grande News

06 de Janeiro de 2017 - 15:10

A Polícia Civil ainda não tem nenhum suspeito ou o que teria motivado a morte do adolescente Adrian Oliveira do Prado, de 15 anos, encontrado com sinais de espancamento e um tiro na cabeça, na manhã desta segunda-feira (2), em um cruzamento na Vila Nasser, em Campo Grande. Ele foi socorrido, mas morreu na noite de terça-feira (3) na Santa Casa.

Familiares foram ouvidos, mas ninguém soube indicar o contexto da morte do garoto, segundo a polícia. “Era um menor que não trabalhava, não estudava e ainda era usuário de drogas então tudo pode ter acontecido. Mas ninguém, por enquanto, conseguiu apontar o que poderia ter motivado o crime”, informou o delegado Weber Luciano de Medeiros, responsável pelo caso e delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia.

Os investigadores buscam possíveis testemunhas e irão ouvir também amigos do garoto. De acordo com o delegado Adrian morava com um irmão na Região da Vila Nasser, mas a mãe dos rapazes Mafalda de Oliveira, de 38 anos, também residia em um bairro próximo de onde ocorreu o crime.

“Eu não sei o que ele estava fazendo naquele local, onde foi encontrado. Agora peço que a polícia encontre o assassino e coloque ele na cadeia”, ela disse ao Campo Grande News, durante o velório, nesta quinta-feira (05).

Crime brutal – Adrian foi encontrado com o rosto desfigurado e com um tiro na cabeça no cruzamento entre as ruas José Ribeiro de Sá Carvalho com a Dona Júlia Serra, na Vila Nasser, na manhã da última segunda-feira (2).

O Corpo de Bombeiros foi acionado por morador que passava pelo local e viu a vítima, caída embaixo de uma poça de sangue, com rosto desfigurado.

O menino foi encontrado desmaiado próximo a uma casa que funciona como ponto de vendas de drogas e encontro de usuários de entorpecente, conforme testemunha ouvida pela equipe de reportagem. Ao lado do corpo da garoto, foi achado um isqueiro.

Ele era fichado na polícia por lesão corporal, vias de fato e ameaça.