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Policial

Polícia prende 4 suspeitos de matar empresário e eles confessam

No depoimento, um dos suspeitos disse que foi acusado de furtar o estabelecimento da vítima e também teria sido torturado por ele em MS. Todos tem antecedentes.

G1

16 de Setembro de 2020 - 13:32

Polícia prende 4 suspeitos de matar empresário e eles confessam
Caminhonete encontrada queimada em Campo Grande — Foto: Eduardo Almeida/TV Morena

A Polícia Civil prendeu quatro suspeitos de matarem um empresário de 48 anos e desovarem o corpo da vítima na região da cachoeira do Céuzinho, em Campo Grande. A vítima foi encontrada ao lado de uma caminhonete incendiada, na manhã do último sábado (12). Interrogados, os envolvidos confessaram os crimes de tortura e asfixia antes de desovar o corpo.

Segundo o delegado Camilo Kettenhuber, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil e responsável pelas investigações, os suspeitos, com medo de serem denunciados pela vítima, cometeram o brutal assassinato. Os homens, com idades entre 21 a 29 anos, foram presos nessa terça-feira (15), com apoio do Grupo de Operações e Investigações (GOI).

"Eles disseram que decidiram matá-lo, em comum acordo. Somente o laudo necroscópico vai dar detalhes, porém, sabemos que a vítima foi estrangulada, recebeu golpes de um pedaço de garrafa quebrada no pescoço, pedradas na cabeça e depois ainda atearam fogo tanto nele como na caminhonete, principalmente, com a intenção de dificultar o trabalho da polícia", afirmou o delegado.

No depoimento, um dos suspeitos ainda disse que foi acusado de furtar o estabelecimento da vítima e também teria sido torturado por ele. "Ele fala isso e diz que, em meia a estes atos de tortura, acabou se soltando e a vítima então foi até a chacrinha, onde os suspeitos o torturaram e depois o desovaram na cachoeira do Céuzinho", comentou.

Durante mais de uma vez, ainda conforme o relato dos envolvidos, a vítima teria implorado pela vida. "As investigações dos nossos policiais ocorreram de forma ininterrupta. Dois dos presos ainda foram autuados, em flagrante, por tráfico de drogas, além de um deles que responde por resistência. Ele se recusou a ser abordado e foi necessário o uso da força moderada para imobilizá-lo. Todos eles possuem antecedentes por roubo, tráfico de drogas e outros crimes", finalizou o delegado.