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Policial

Preso em Maracaju dono de empresa suspeita de sumir com cacique guarani

Flavio Paes/Região News

19 de Junho de 2012 - 05:47

A Polícia Federal prendeu  em Maracaju  o policial militar aposentado Aurelino Arce,  dono da Gaspen Segurança, acusado de envolvimento do cacique guarani Nísio Gomes, líder do acampamento Guayviry, em Aral Moreira. Aurelino estava na cidade porque a empresa dele foi contratada para fazer a segurança da Expomara (Exposição de Maracaju) encerrada neste final de semana.
  Aurelino Arce foi levado diretamente para  Dourados, onde 10  pessoas foram presas por envolvimento no desaparecimento do cacique Nísio Gomes, desaparecido desde novembro do ano passado. A empresa de Aurelino , com sede em Dourados, teria sido contratada por fazendeiros da região para comandar um grupo de jagunços que invadiu o acampamento no dia 17 de novembro. Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela Justiça Federal de Ponta Porã.
A família de Nísio Gomes sustenta que ele foi morto, mas na época a Polícia Federal afirmou que não havia indícios concretos da ocorrência de assassinato e o inquérito policial chegou a ser concluído, mas foi reaberto a pedido do Ministério Público Federal. Entre os acusados da invasão do acampamento e, consequentemente, do desaparecimento do cacique, estão fazendeiros da região e o empresário Arce que teve a prisão preventiva decretada, depois de ter sido acusado de participação no caso em depoimento dado à Polícia Federal pela ex-namorada dele, Tatiane Micheli dos Santos, 20 anos.
Ela foi presa no final do mês passado, acusada de ter planejado um assalto contra Arce para roubar uma caminhonete de propriedade do empresário. Durante o assalto ele levou três tiros, ficou gravemente ferido, mas escapou com vida.