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Policial

Rapaz fuzilado junto com a mulher já foi preso em Sidrolândia com 941 kg de maconha

Flávio Paes/Região News

13 de Dezembro de 2020 - 19:22

Rapaz fuzilado junto com a mulher já foi preso em Sidrolândia com 941 kg de maconha
Ajudante de pedreiro Wellington Bruno Alves e mulher Daiane Dias Constanci, de 27 anos foram mortos. Foto:

O ajudante de pedreiro Wellington Bruno Alves, de 26 anos, fuzilado na madrugada deste domingo em Ponta Porã em companhia da mulher Daiane Dias Constanci, de 27 anos, há pouco mais de 6 anos, dia 02 de abril de 2014, foi preso em Sidrolândia. Ele foi surpreendido pela Polícia Rodoviária Federal quando tentava levar para Campo Grande, 941 quilos de maconha, com ajuda de outros dois comparsas.

Ele a mulher, que completaria 28 anos nesta segunda-feira, morreram na madrugada deste domingo ao serem alvejados em frente ao hotel cassino na divisa entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Mais de 100 tiros de fuzil foram disparados contra o carro do casal. De acordo com as primeiras informações, com Wellington foram encontrados quase R$ 10 mil. Ele havia acabado de sair do cassino, por volta de 1h.

Rapaz fuzilado junto com a mulher já foi preso em Sidrolândia com 941 kg de maconha
Carro onde casal estava foi atingido por pelo menos 100 tiros (Foto: Divulgação/PCMS)

Quando foi preso por tráfico de drogas, Wellington dirigia a caminhonete Ford Ranger, placa JFN-0166, usada para o transporte da droga. Os policiais abordaram Wellington e Roni Gustavo Flores, que viajava em sua companhia, na BR-060, proximidades do Bolicho Seco. Roni Gustavo foi condenado a 7 anos de prisão, mesma pena de Reinaldo Alves, que estaria atuando como batedor dos outros dois suspeitos. Wellington foi condenado em 24 de junho daquele ano (2014) a 5 anos e 10 meses prisão, inicialmente em regime fechado, mas conseguiu progressão para cumprir em sistema semiaberto.

Ao ser abordado pela Polícia Rodoviária Federal ele tentou fugir e chegou a abandonar o carro, foi seguido pela mata e acabou preso. Em depoimento, contou que ganharia, naquela época, R$ 2 mil para trazer a droga de Ponta Porã para a Capital.

Em entrevista ao site Campo Grande News, na manhã deste domingo (13), o advogado de Wellington, Carlos Alexandre, afirmou que o cliente estava “tocando a vida normalmente” e que prestava serviços para uma marcenaria na cidade.