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Policial

Traficante presa tinha função de ajudar na fuga de detentos da Máxima

Midiamax

08 de Fevereiro de 2012 - 15:35

A pistola americana Huger 9mm, em posse de Mari Lurdes de Carmem Siqueira, 32 anos, seria uma das encomendas recebidas por mensagem no celular do irmão Mauri Siqueira, 38 anos, para contribuir na fuga e explodir a muralha do Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho. O crime estava sendo combinado para a madrugada de sábado (4).

Além da pistola, Mauri encomendou uma caminhonete com 200 quilos de areia, com o intuito de diminuir o impacto da explosão. Ele enviava as mensagens para a irmã e um comparsa, de dois números de celulares diferentes.

Segundo o promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Marcos Alex Vera de Oliveira, a intenção dos bandidos era planejar uma fuga utilizando explosivos para derrubar o muro do presídio.

Na segunda-feira (7), buracos que interligavam as celas 13, 14, 15 e 16 da Unidade Penal I foram descobertos por agentes penitenciários. Eles descobriram que toda a ação dos detentos começou na sexta-feira (3) e terminou no domingo (5).

Mauri Siqueira foi encaminhado nesta quarta-feira (7), ao PHAC (Penitenciária Harry Amorim Costa), em Dourados, cidade distante a 225 quilômetros da Capital.

Já a sua irmã, Mari Lurdes, saiu do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) e foi encaminhado ao Presídio Feminino. Em depoimento ao delegado Márcio Shiro Obara, ela negou ter envolvimento com os crimes e contato com o irmão.