Policial
Vó e neta pegam carona em estrada e desaparecem em MS
Midia Max
22 de Dezembro de 2011 - 14:41
Há um mês e 16 dias desaparecidas, a família de Ana Lúcia Xisperes da Silva, 60 anos e Kauane da Silva Pereira, 11 anos, pede ajuda para encontrá-las. No dia 4 de novembro, segundo os familiares, elas saíram de carona do assentamento "Patativa do Afaré", com destino a capital e esta foi à última vez que foram vistas. Os parentes já percorreram as divisas do estado para distribuir cartazes e afirmam que a angústia de não saber o que aconteceu está deixando todo mundo desesperado.
"O pai da Kauane já ficou doente e toda a família está desesperada. Nós já percorremos muitos quilômetros atrás das duas, perguntando para todo mundo, mas ainda não temos nenhuma pista concreta. Eu recebi ligações dizendo que elas estavam desnorteando e pedindo dinheiro e comida em Água Clara e depois em São Gabriel do Oeste, mas nada foi comprovado", afirma a sobrinha de Ana Lúcia, Mara Cristina Xisperes da Silva, 39 anos.
Mara Cristina conta que saiu de Campo Grande com destino a Coxim, na noite de quinta-feira (21), três de novembro, para encontrar com Ana Lúcia, já que ela retiraria a sua aposentadoria e ambas visitariam uma "irmã de criação". Por volta das 23h, ambas se encontraram e foram até a casa da parenta. Elas jantaram, dormiram por lá e no outro dia foram para a BR para pegar carona.
"A Ana foi com uma sobrinha de 17 anos em um caminhão carregado de madeira e eu peguei carona em outro que vinha logo atrás. Nós paramos na entrada do assentamento e a Kauane já estava lá esperando pela avó. Ela não sabia que a avó ia seguir viagem para Campo Grande e por isso disse que estava suja e descalça, mas mesmo assim ela quis ir junto. Fui de carona em uma carreta e elas em outra. Nós íamos nos encontrar próximo a minha casa, no bairro Jardim Colúmbia. Cerca de 20 minutos depois, a carreta que eu estava ultrapassou a delas e esta foi a última vez que as vi", afirma Mara Cristina.
Ao chegar à capital por volta das 18h20, segundo Mara, ela foi ao ponto de encontro e depois deixou um sobrinho para buscá-las, até as 22h esperando. "O celular estava estragado e aqui na cidade eu ia dar outro para ela, por isso nem telefone tem para entrar em contato. Mas, o mais estranho é que a Kauane sabe fazer ligações e até hoje não recebemos nenhuma, a não ser que ela esteja para fora do estado. Até os professores da escola dela estão assustados, já que Kauane tinha um comportamento excelente. Registramos boletins de ocorrência e a família agora aguarda uma resposta.




