Política
Agronegócio contará com mais de R$ 156 bi, diz Dilma
Hoje, os juros estão praticamente pela metade, entre 4% e 6,5%. Não faltará crédito para os nossos produtores.
G1
26 de Maio de 2014 - 10:46
A presidente Dilma Roussef (PT) disse na manhã desta segunda-feira (26), durante seu programa de rádio Café com a Presidenta, que o agronegócio terá mais de R$ 156 bilhões para financiar a produção agrícola e que o país vai ganhar em produtividade. O valor representa o maior volume de recursos da história e significa uma alta de 14,7% em relação à safra anterior, segundo o programa de rádio.
São R$ 156,1 bilhões para financiar a nossa produção agrícola e pecuária, quase, 15% a mais que a safra passada. Esse é o investimento do tamanho do agronegócio brasileiro.
A cada ano nós temos ampliado os recursos para apoiar o nosso produtor rural. O total de crédito que vamos liberar nesta próxima safra é 10 vezes o montante oferecido na safra 2001/2002, anterior ao governo do presidente Lula.
Segundo Dilma as taxas são atrativas para o produtor. São muitos recursos, e com taxas de juros muito atrativas. Veja só, na safra 2001/2002, os juros variavam de 8,75% a 10,75% ao ano.
Hoje, os juros estão praticamente pela metade, entre 4% e 6,5%. Não faltará crédito para os nossos produtores. Se todo o crédito previsto for utilizado, vamos oferecer mais recursos.
Nossa agricultura e nossa pecuária são exemplos de sucesso. Somos líderes mundiais na produção e exportação de café, açúcar e suco de laranja. Somos também os maiores exportadores de soja, carne bovina e carne de frango.
A presidente explicou como será o crédito para os médios produtores: vamos oferecer R$ 16,7 bilhões em crédito para essas faixa de agricultores e pecuaristas. São 26,5% a mais do que na safra passada, e com juros de 5,5% ao ano.
Dilma disse que o pecuarista também será beneficiado. Uma das novidades do Plano Agrícola e Pecuário para o próximo período é que vamos financiar a aquisição de animais para engorda em confinamento. Oferecemos crédito para o pecuarista adquirir e reter matrizes, o que evita o abate precoce.
Com essas linhas de crédito estamos atendendo reivindicações dos pecuaristas. Aliás, esse plano, como todos os outros, é fruto do diálogo com os produtores e os criadores. As demandas do setor chegaram até a nós, e todas foram contempladas. A presidente também falou sobre o financiamento para a compra de máquinas e equipamentos.
Reativamos o Moderfrota, programa do BNDES que oferece crédito barato para a compra de máquinas novas. Somado ao PSI Rural, que é o Programa de Sustentação do Investimento, serão R$ 8 bilhões para aquisição de colheitadeiras e tratores.
Outra iniciativa para estimular o uso de novas tecnologias é o fortalecimento do Inovagro. Agora há R$ 1,7 bilhão para financiar a agricultura de precisão, o cultivo protegido de hortifrutigranjeiros, e a automação da avicultura, da suinocultura e da pecuária leiteira.
De acordo com Dilma, o Brasil está produzindo cada vez mais e o governo tem apoiado a melhoria das condições de armazenamento e escoamento das safras.
A exemplo do que já aconteceu no ano passado, neste ano, novamente nós vamos ter R$ 5 bilhões para financiar a construção e ampliação de armazéns privados, com juros de 4% a 5% ao ano.
Quanto ao escoamento da safra, nós estamos agindo de várias maneiras. Investimos na duplicação e modernização de rodovias, na construção de ferrovias, na melhoria de nossas hidrovias, porque precisamos de uma infraestrutura de transporte adequada ao tamanho do Brasil.




