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Política

Em encontro na segunda, PR deve indicar vice de Delcídio

Na semana passada, o PT definiu por meio de Plenária pela indicação do seu pré-candidato ao Senado, mas deixou a vaga de vice em aberto.

Willams Araújo

24 de Maio de 2014 - 09:00

As principais lideranças do PR em Mato Grosso do Sul vão se reunir na próxima segunda-feira (26), durante mega ato público na Assembleia Legislativa, para decidir sobre a política de aliança com outros partidos visando às eleições de outubro.

O encontro, marcado para começar às 9 horas, deve reunir os deputados estaduais Londres Machado, presidente da executiva regional, Antonio Carlos Arroyo e Paulo Corrêa, prefeitos, vices, vereadores e dirigentes municipais.

Por enquanto, o PR está sendo lembrado para indicar o vice na chapa majoritária a ser encabeçada pelo senador Delcídio do Amaral, pré-candidato do PT ao governo do Estado.

Apesar do encaminhamento em  torno do apoio a Delcídio, a cúpula regional da legenda não descarta a possibilidade de mudar de rumo, caso o grupo liderado pelo cardeal Londres Machado não fique com a vaga de vice na chapa petista.

Na hipótese de alijamento, os republicanos devem se unir ao PMDB, que tem como pré-candidato à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB), o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, conforme asseguram fontes palacianas.

A decisão sobre a indicação do vice deve ser anunciada na quinta-feira (22) depois da conversa que Delcídio e o vereador Zeca do PT deverão ter com o ex-presidente Lula nesta quarta-feira.

O PR disputa a indicação com o PDT, cujo presidente regional, João Leite Schmidt, articula forte nos bastidores na tentativa de emplacar o companheiro de palanque de Delcídio.

Na semana passada, o PT definiu por meio de Plenária pela indicação do seu pré-candidato ao Senado, mas deixou a vaga de vice em aberto.

O nome do médico Ricardo Ayache, presidente da Cassems, surgiu como uma espécie de plano B, já que o partido ainda procura um aliado de peso para compor a chapa majoritária. O adiamento da indicação do vice de Delcídio deveu-se a investida da cúpula do PR que forçou o PT a sepultar a ideia de dar a vaga aos brizolistas.