Em visita a redação do RN, Ayache diz que espólio de Delcídio pavimenta caminho ao Senado

O médico cardiologista Ricardo Ayache, desde que aceitou o convite do pré-candidato ao Governo Estado, Delcídio do Amaral (PT) para disputar o Senado Federal, tem percorrido o interior do Mato Grosso Sul costurando com as principais lideranças de seu partido, a melhor estratégia eleitoral para desbancar o ‘favoritismo’ da ex-prefeita de Três Lagoas e atual vice-governadora, Simone Tabet do PMDB, principal concorrente à vaga no Congresso em Brasília.

Ayache se reuniu ontem à noite com vereadores petistas, lideranças dos movimentos sociais e com a cúpula do PT em Sidrolândia. O encontro aconteceu na residência de um familiar de Wanderley Barbosa, atual presidente da legenda na cidade. O médico que milita no partido desde 2001, se desincompatibilizou da presidência da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (CASSEMS), no dia 4 de junho.

No inicio do governo Zeca, em 1999, Ayache chegou a ocupar a presidência do Previsul, que foi extinto com a reforma da Previdência Estadual, dando origem a CASSEMS. Ele conta a seu favor, além dos desafios vencidos na instituição de assistência, hoje uma referência nacional em assistência médico-hospitalar e odontológica no serviço público, com o que chama de ‘legado’ do senador Delcidio do Amaral.

Em visita a redação do Região News, logo após o encerramento da reunião com lideranças petistas, acompanhado de assessores e do ex-vereador Jean Nazareth, Ricardo Ayache afirmou categoricamente que acredita na liderança política de Delcídio e principalmente, nas ações de trabalho que foram realizados nestes quase 12 anos pelo senador, para pavimentar o caminho até Brasília.

“É obvio que haverá um engajamento do partido e muito troca de experiências. Nossa candidatura nasceu forte, imponente, isto porque é legitima do PT, mas, é um trabalho que esta iniciando. A receptividade é muito boa. Onde tenho ido, tenho sido recebido de braços abertos. Agora o momento é de reunir nosso exército”, argumenta.

Para Ayache, o PT vive o melhor momento depois da eleição de Zeca em 1998. Em sua avaliação, Delcídio tem condições de se eleger no primeiro turno. Quanto à vaga no Senado, espera ter a simpatia dos 180 mil usuários da Caixa de Assistência numa demonstração de força ao novo desafio, além do apoio irrestrito de Delcidio para sua eleição.