Política
Mara Caseiro pede socorro à presidente Dilma por fim do conflito no campo
Para a deputada, uma das primeiras medidas a serem tomadas pelo governo federal para pacificar a situação é olhar para a situação em que os índios vivem nas aldeias
Assessoria
04 de Junho de 2013 - 15:54
A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) criticou nesta terça-feira (4) as autoridades federais em não ter escutado o clamor dos parlamentares de Mato Grosso do Sul e se disse envergonhada de ser política.
Estou envergonhada de ser política, a voz desta Casa de Leis não foi ouvida. Não somos contra os índios, somos contra a ilegalidade. Queremos que o governo Federal restabeleça já a ordem e o progresso, afirmou a deputada durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa.
Para a deputada, uma das primeiras medidas a serem tomadas pelo governo federal para pacificar a situação é olhar para a situação em que os índios vivem nas aldeias, onde muitos passam fome, frio, vivem sem atendimento na área da saúde e de higiene. Não é de terras que eles precisam, o que os índios querem é condições dignas de sobrevivência, disparou.
Recentemente, uma caravana de deputados estaduais esteve em Brasília encaminhando um documento à ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com uma série de reivindicações que visam acabar com a guerra entre índios e fazendeiros em Mato Grosso do Sul.
A ministra afirmou que a União quer acabar com os impasses nas demarcações de terras. O procedimento, que antes era de responsabilidade apenas da Funai (Fundação Nacional do Índio), a partir de agora terá a contribuição de outros órgãos, como o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e os ministérios do Desenvolvimento Social e da Justiça.
Mas só isso, na opinião da deputada, não vai acabar com a guerra, e outras vidas podem ser perdidas nesse enfrentamento. Por isso, fez um apelo à presidente da República, Dilma Rousseff, para que a mesma medida tomada no Paraná e no Rio Grande do Sul, que é o fim das demarcações, também valha aqui.
Vivemos no mesmo País, não entendo porque em um estado é de um jeito e em outra região as coisas acontecem diferentes. Presidente Dilma, quero dizer que essas vidas estão em suas mãos. Pelo amor de Deus, precisamos estabelecer a ordem e o progresso nesse país, apelou.




