Política
Mara Caseiro reage a declarações de sindicalista e diz que produtor rural não é bandido
Mara Caseiro contestou a expressão utilizada pelo sindicalista e enfatizou que os produtores rurais não são bandidos.
Assessoria
20 de Novembro de 2013 - 07:28
A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) reagiu hoje (19) a declarações do presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botareli, sobre a formação de milícias por produtores rurais para defender suas propriedades. Durante reunião na Assembleia Legislativa, para tratar de assuntos relativos à agricultura familiar, ele afirmou que os fazendeiros estão arrecadando dinheiro para formar grupos armados e assassinar indígenas invasores.
O presidente da Fetems também disse que o Ministério Público e a Justiça deveriam intervir para impedir o Leilão da Resistência, que vai leiloar no dia 7 de dezembro animais com o objetivo de arrecadar fundos para campanhas de conscientização da população e garantir assistência jurídica aos produtores diretamente afetados ou que estejam sob ameaça de invasão. Para ele, o leilão pretende arrecadar dinheiro para promover a matança de indígenas.
Mara Caseiro contestou a expressão utilizada pelo sindicalista e enfatizou que os produtores rurais não são bandidos. Também afirmou que respeita muito o trabalho desenvolvido por Botareli à frente da Fetems, mas que não aceitará que ele diga inverdades sobre os produtores rurais.
Eles estão apenas se organizando para lutar pelo direito à propriedade, coisa que o país não tem garantido. Esses produtores têm suas terras tituladas e trabalham para trazer comida à nossa mesa. Eu não vou admitir que eles sejam chamados de bandidos, pelo simples fato de estarem batalhando pelas suas propriedades, disparou.
Ela também afirmou que o discurso do presidente da Fetems segue a linha do ódio pregada pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e pela Funai (Fundação Nacional do Índio). Para a deputada, estes órgãos pregam a desavença e usam os indígenas para seus próprios interesses.
Mara Caseiro ressaltou ainda que os produtores rurais não querem prejudicar os indígenas e afirmou que a destinação de terras pode ser feita, desde que os fazendeiros sejam devidamente indenizados.




