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Política

Partidos dão trégua a costuras políticas no feriadão de Semana Santa

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) corre por fora e pode até entrar na disputa dependendo das circunstâncias políticas de ocasião.

Willams Araújo

19 de Abril de 2014 - 10:55

O feriadão prolongado de Semana Santa contribuiu de certa forma para uma trégua forçada nas costuras políticas visando à composição de alianças partidárias em Mato Grosso do Sul, apesar do curto espaço de tempo.

Por enquanto, há dois pré-candidatos declarados ao governo do Estado, o senador Delcídio do Amaral (PT) e o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB), que articulam a montagem de seus palanques.

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) corre por fora e pode até entrar na disputa dependendo das circunstâncias políticas de ocasião.

A preferência do tucano é concorrer ao Senado na chapa a ser encabeçada por Delcídio, ideia que está sendo debatida à exaustão pelas cúpulas nacionais e regionais de PT e PSDB.

Em recente entrevista à imprensa da Capital, Azambuja previu que tudo estará resolvido até o fim deste mês quando o comando regional do PSDB deverá se pronunciar sobre o destino do partido nas eleições deste ano.

“Temos um acordo (com o PT) e vamos aguardar até o dia 30 de abril. O PSDB deu sinais de que aceita a aliança, mas ainda não oficializou, estamos aguardando essa decisão para depois tomar uma atitude”, disse.

Desta forma, o encaminhamento das discussões em torno da sucessão do governador André Puccinelli (PMDB) deverá ser retomado após o feriado.

Delcídio e Nelsinho travam uma queda de braço nos bastidores na tentativa de assegurar o apoio de vários partidos em suas alianças, entre os quais, o PR do deputado estadual Londres Machado e o PDT de João Leite Schmidt.

Os comandos partidários também cortejam o PSB do prefeito de Dourados, Murilo Zauith, e o DEM do deputado federal Luiz Henrique Mandetta, além de partidos nanicos como PTB, Pros e PEN.