Petistas protagonizam discussão acalorada em plenário e SDD transforma sessão em palanque pré-eleitoral

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Sidrolândia desta segunda-feira foi marcada por desabafos, ataques ao governo, declaração pública de apoio à pré-candidatura de deputado estadual, além de troca de farpas entre vereadores da bancada petista durante pronunciamento de sindicalista.

Numa retórica de quem não tem compromisso com a vaidade ou, particularidade política deste ou daquele grupo, Sergio Trineu Bolzan, vice-presidente do Legislativo, foi quem protagonizou na tribuna a discussão mais acirrada a cerca das mudanças ideológicas de alguns vereadores que pularam da base do governo para bancada de oposição, segundo ele, por comodismo.

Em sua avaliação, ao invés de ajudar a construir uma administração voltada as questões emblemáticas das políticas públicas, é mais cômodo manter posição desalinhada ao governo para atacar, ofender ou, fazer a política do quando pior melhor. “Nosso salário de vereador todo mês cai na conta, mas como ficam as pessoas que nos elegeram para fazer a diferença. Será que a única justificativa que daremos a elas são as desculpas a cerca da governabilidade”, disparou.

O solidário Marcos Roberto tentou mudar o foco da discussão aparteando Bolzan, com questionamentos no mínimo, discutíveis no campo de vista da Justiça Eleitoral de que a bancada do SDD vai apoiar o também petista Edivaldo dos Santos para deputado estadual e avança, - Mostre a mudança a partir de vossa excelência. Abandona este governo que ai está e vem somar conosco para elegermos o primeiro deputado de Sidrolândia, convoca.

O pronunciamento de Marcos é repercutido por ‘Vadinho’ que justifica sua saída do governo por não compactuar com mazelas e coisas erradas, imputando ao prefeito Ari Basso numa leitura subliminar, que há desvio de conduta ou até, de recursos públicos dos cofres da Prefeitura. Diante ao - vareio de negativas – Bolzan resolveu tornar público sua metodologia dizendo não ter mudado de lado mesmo diante as dificuldades, problemas e condições que beiram o caos nas finanças do Poder Executivo.

“Quando conheci estes vereadores que hoje estão do outro lado, eles estavam em cima de um palanque pedindo voto para o Prefeito que aí esta. O ‘Vadinho’ foi o maior defensor de uma aliança com o PSDB junto comigo. Ao contrário dos senhores, eu não abandono o barco no meio do caminho”, justifica, afirmando em tom de desabado, que a possível candidatura de seu colega de bancada não é unanimidade no PT, ressalvando como exemplo a posição do ex-presidente da Câmara Jean Nazareth que vai apoiar o ex-prefeito de Dourados Laerte Tetila para estadual.