PMDB vai focar em filiados para tentar decolar candidatura de Nelsinho para 2014

O diretório estadual do PMDB definiu na manhã desta segunda-feira (2) que vai focar os dois últimos encontros regionais nos filiados ao partido. O presidente do PMDB, deputado Junior Mochi, detalhou que a estratégia para os últimos dois encontros, nos dias 15 de Fevereiro, em Dourados, e 15 de março, em Campo Grande, será de aproximação com os filiados.

Segundo Mochi, antes das reuniões, que envolverão 38 municípios em Dourados, e 79 em Campo Grande, o partido se reunirá com os correligionários para fazer um levantamento das demandas antes do encontro, unificando os anseios.

A estratégia do PMDB também tem como objetivo decolar a candidatura de Nelsinho Trad (PMDB), evitando problemas como o de 2012, onde Edson Giroto não teve o apoio de todo o partido. Apesar das especulações, segundo o deputado, até o momento, só o futuro de Nelsinho está definido. “Por enquanto é só o Nelsinho. Para o Senado ainda vamos definir entre a Simone (vice-governadora Simone Tebet) e o André (governador André Puccinelli).

O deputado federal Fábio Trad (PMDB) também confirmou a estratégia de estreitar as relações com os correligionários. Ele afirmou que não há mais dúvidas sobre a candidatura de Nelsinho, que tem o apoio do PMDB. “Todo partido democrático tem que saber conviver com as diferenças. O PMDB, assim como o PT, tem suas diferenças. O importante é que se prevaleça a vontade d a maioria, que já está expressa”, avaliou.

Fábio Trad aproveitou a oportunidade para rebater as incertezas sobre a candidatura de Nelsinho. Indagado sobre a avaliação de Luiz Henrique Mandetta (DEM), de que o PMDB precisa se definir antes de buscar aliança, Fábio ignorou o parentesco (é primo do deputado) e disparou. “Para o Mandetta falar isso tem que se filiar ao PMDB. Nós já temos candidato definido”, analisou.

O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) também entende que não há mais dúvidas sobre a candidatura de Nelsinho, que já avalia como consolidada. Ele avalia que nem uma possível candidatura de Puccinelli ao Senado, que poderia favorecer uma candidatura de Simone para o Governo do Estado, mudaria o cenário.