Política
Pré-candidata do PT à Presidência, Dilma defende Copa e reforma política
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não pode haver dúvidas de que o PT está unido para a reeleição de Dilma
Midiamax
03 de Maio de 2014 - 10:10
A presidenta Dilma Rousseff disse na noite desta sexta-feira (2) que a Copa do Mundo é uma forma de reforçar a identidade brasileira. A Copa é uma afirmação do Brasil. Somos o país do futebol, ressaltou, ao participar do 14º Encontro Nacional do PT, na capital paulista. É muito estranho que nós, que gostamos de futebol, que torcemos pelos nossos times, vibrando e sofrendo, que quando a Copa é aqui na nossa casa, nós não possamos aproveitar.
A presidenta disse ainda estar segura de que o Mundial será um evento bem-sucedido. Eu tenho a certeza de que a Copa será um sucesso, enfatizou durante o discurso que encerrou o encontro. Estiveram presentes líderes do PT, ministros e presidentes dos partidos da base aliada.
O presidente do PT, Rui Falcão, convocou os militantes a aclamar Dilma como pré-candidata da legenda às eleições presidenciais de outubro. Faltam seis meses para o dia da eleição. Até lá, não há tarefa mais importante do que obter o segundo mandato para a companheira Dilma, destacou Falcão. Em resposta, os militantes ergueram os crachás de participação no encontro e responderam em coro: Um, dois , três. É Dilma outra vez.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não pode haver dúvidas de que o PT está unido para a reeleição de Dilma. Nós temos que parar de imaginar que existe outro candidato que não a Dilma neste partido.
A presidenta aproveitou o momento para rebater as críticas sobre o reajuste de 10% do benefício do Programa Bolsa Família, anunciado na terça-feira (30) em pronunciamento no rádio e na TV. Segundo Dilma, é importante que não fiquem as dúvidas levantadas pela oposição. Nós últimos três anos e quatro meses, nós implantamos três grandes melhorias [reajustes] do Bolsa Família que elevaram o benefício, em aumento real, descontada a inflação, de 44,3%, disse.
Após o anúncio, a oposição fez críticas à medida, classificando-a de eleitoreira.
Dilma voltou a defender a reforma política. Com esta reforma, tudo começa: a reforma política. Sem ela, nós não vamos conseguir a sociedade do futuro que o Brasil quer ver nascer, declarou.
A presidenta lembrou o projeto enviado para o Congresso que pede uma consulta popular para a reforma. Na avaliação de Dilma, a participação da sociedade é fundamental para que o projeto avance no Legislativo, o que, segundo ela, é algo estratégico e decisivo para o futuro da democracia no Brasil. Ao final, a presidenta se disse honrada por ter sido escolhida como pré-candidata. A oficialização da candidatura deve ocorrer em junho, na convenção do partido.




