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Sidrolândia

Em 2023, só 42% dos novos sidrolandenses nasceram na cidade

Ano passado, das 509 crianças registradas na cidade, nasceram 270 aqui (53%), enquanto os demais 47% (239) nasceram em Campo Grande.

Redação/Região News

25 de Abril de 2023 - 13:26

A pequena Y.Y no início da noite de segunda-feira chegou  pela primeira vez  em solo sidrolandense, no colo da mãe, V.R. Ela como tantas crianças cujos pais moram em Sidrolândia, mas nasceram num hospital em Campo Grande, porque as mães tiveram de fazer cesariana, procedimento que não é feito na cidade por falta de uma maternidade.

Yohana, que nasceu às 4 horas da manhã da última quinta-feira no Hospital Universitário na Capital, com 3,3 kg, foi registrada e se tornou mais uma campo-grandense.

Neste ano, só 42% dos novos sidrolandenses nasceram no Centro de Parto Normal do Hospital Elmiria Silvério Barbosa. Neste ano, dado atualizado até ontem, segunda-feira (24), foram emitidos no cartório da cidade 209 registros, mas só 88 crianças nasceram na cidade.

Ano passado, das 509 crianças registradas na cidade, nasceram 270 aqui (53%), enquanto os demais 47% (239) nasceram em Campo Grande. Num período de 6 anos, abrangendo o período 2022/2017, só 46,27% dos sidrolandenses nasceram (1601) e 1.859 (53,73%) na Capital.

O nascimento de Y.Y foi antecedido de uma autêntica epopéia vivida pela mãe e os familiares do pai, residente no Assentamento Barra Nova.

O nascimento de Y.Y foi antecedido de uma autêntica epopéia vivida pela mãe e os familiares do pai, residente no Assentamento Barra Nova. V.R, uma adolescente de 16 anos, com 39 semanas e 6 dias de gestação, começou sentir as primeiras contratações na manhã da terça-feira passada.

Foi então ao Hospital Elmiria Silvério Barbosa na expectativa de que poderia fazer um parto normal. Ficou lá até o início da noite quando voltou pra casa, no Assentamento Jatobá. Voltou no dia seguinte, com as mesmas contrações e ficou no hospital até o início da noite da quarta-feira com a recomendação de que fosse para Campo Grande.

A família juntou R$ 150,00 para levar Vitória até um hospital na Capital, onde passou pelo Hospital Regional, como sua gravidez não era considerada de risco, foi para o Hospital Universitário onde finalmente pôde ter seu filho.