Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 25 de Abril de 2024

Sidrolândia

Em 24 horas, Sidrolândia registra 77 casos de Covid-19 e 10 internados

Nos primeiros 18 dias de janeiro já foram registrados 233 casos de Covid-19, o maior número de casos num mês desde junho do ano passado.

Redação/Região News

19 de Janeiro de 2022 - 10:02

Em 24 horas, Sidrolândia registra 77 casos de Covid-19 e 10 internados
Há 6 pessoas internadas no Hospital Elmíria Silvério Barbosa. Foto: Olga Kononenko via UnSplash

No dia em que completa um ano do início da vacinação no município, Sidrolândia registra um número recorde de casos de Covid-19. Nas últimas 24 horas, 77 pessoas testaram, 215 estão em isolamento e há 10 pacientes internados, 6 no Hospital Elmíria Silvério Barbosa, sob investigação e 4 em hospitais da Capital, um positivo e 3 sob investigação.

Nos primeiros 18 dias de janeiro já foram registrados 233 casos de Covid-19, o maior número de casos num mês desde junho do ano passado, que teve 149 e a tendência é que até dia 31 este número será superado.

Boa parte das pessoas estão com sintomas leves e com isto não precisam ser internadas. O que ajuda é o fato de que 66,74% da população está imunizada com duas doses. Está convicção é sustentada por pessoas como a enfermeira Graciele Targa, que dia 19 de janeiro do ano passado, junto com a cozinheira Alda Xavier de Almeida e a técnica de enfermagem Maria da Graça, foram as três primeiras moradoras de Sidrolândia a se vacinar.

Ela esteve na linha de frente do atendimento na Ala Covid do hospital, contraiu o vírus e conseguiu se recuperar. “Se fosse a vacina, provavelmente não estaria aqui hoje para dar este depoimento”, afirma.

Foram meses de angústia, vendo pacientes entubados, muitos não resistiram, com o medo de levar o vírus pra casa e contaminar o marido, o filho e os pais, hipertensos. A primeira pessoa vacinada em Mato Grosso do Sul também é de Sidrolândia.

Dona Domingas da Silva, de 84 anos, conta que segue saudável um ano após o início da imunização no Estado. "Agradeço a Deus que tomei a primeira vacina, depois tomei outra e outra. Tomei as três doses. Estou com saúde, estou bem e peço para meus amigos e as crianças: quem não tomou, vamos tomar", fala. Indígena da etnia terena, ela mora na Aldeia Tereré.