Ex-vereador, se dedicou a atividade política após 26 anos de carreira militar

O coronel César Wilson dos Santos, que faleceu nesta segunda-feira em decorrência de complicações do Covid-19, teve uma ativa participação na vida política de Sidrolândia, transitando entre os dois grupos que nas últimas décadas se revezaram na administração da Prefeitura.

Eleito vereador em 1996, quando Enelvo Felini ganhou sua primeira eleição para prefeito, tornou-se presidente da Câmara no biênio 1997/1998, quando David Olindo teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar. O coronel se reelegeu para o segundo mandato entre 2001 e 2004.

Mesmo fora da vida parlamentar, continuou atuando nas articulações políticas. Em 1997, numa composição do seu partido da época, o PDT, para apoiar o então prefeito Daltro Fiúza, tornou-se Secretário Municipal de Obras. Na última gestão de Daltro, encerrada em 2012, ocupou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Quando Nelson Feitosa esteve na presidência, o coronel foi assessor da Câmara.

Nos últimos anos estava se dedicando mais a família, a criação de cavalos (uma das suas paixões), mas sempre se manifestando politicamente no âmbito nacional. Entusiasta do presidente, esteve com ele quando Bolsonaro visitou a Fazenda Engenho 2, de propriedade do ex-prefeito Ari Basso.

O coronel ingressou em 1968 na escola de formação de oficiais da Aeronáutica em Barbacena, Minas Gerais. Em 1974 tornou-se aspirante a oficial. Trabalhou em Natal, Guarulhos, na Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul e 1994, quando servia na Base Aérea de Campo Grande, foi para reserva. Casado há 46 anos com a odontóloga Sandra, tinha três filhos e quatro netos.