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Sidrolândia

Funcionário da Pão de Queijo há 17 anos , Flávio morreu em acidente na saída para Maracaju

Funcionário há 17 anos da Pão de Queijo onde trabalhava como gerente de produção

Flávio Paes/Região News

14 de Setembro de 2020 - 08:16

Funcionário da Pão de Queijo  há 17 anos , Flávio morreu em acidente na saída para Maracaju
Flávio Espíndola. Foto: Reprodução/Facebook

Funcionário há 17 anos da Pão de Queijo onde trabalhava como gerente de produção, Flávio Espíndola, de 37 anos, morreu na madrugada deste sábado (12) na MS-162, na saída para Maracaju, perto da Unidade da Cooperativa Coamo.

De acordo com boletim de ocorrência, o acidente ocorreu a sete quilômetros do perímetro urbano de Sidrolândia, após a Cooperativa Coamo. A vítima retornava para casa, localizada na zona rural do município quando perdeu o controle do carro, por volta de 1h30, e morreu. Em sinal de luto, a Pão de Queijo, parada obrigatória para quem passa por Sidrolândia estava fechada de manhã

" Vovó chora, mas o céu está em festa. Perdemos hoje um grande amigo, um grande neto, um enorme filho, um irmão da família CPQ, mas o céu ganhou uma estrela". A frase que estampa o aviso de luto.

Flávio entrou na empresa, como padeiro, se tornou chefe e por fim era gerente de produção. A notícia foi recebida com muita tristeza pelos funcionários que ainda na madrugada foram avisados da morte. Uma das gerentes, Eva Torres, recebeu a chamada de uma das pessoas que passaram pelo acidente.

Foram nove anos trabalhando diariamente com ele. "Não tem reclamação dele, sabe? Estava comentando agora, que quando eu comecei a trabalhar lá, tinha filho pequeno, se estava chovendo, ele me emprestava o carro para pegar criança na escola", recorda Eva. "Tudo que estivesse ao alcance, ele fazia. Era muito querido na padaria e a cidade toda conhece ele. Foi uma perda muito grande", diz.

Na gerência de produção, Flávio não ficava tão próximo dos clientes, mas era quem trazia as novidades da confeitaria ao paladar do público. "Ele coordenava e gerenciava os padeiros, quando tinha cursos, ele quem fazia. Era muito, muito bom nisso, e passava para a nossa equipe", completa .

Abalada, a outra gerente, que dividiu 17 anos de serviço, Zuleide Dias, se refere a Flávio como um filho. "A gente pegou uma convivência muito grande, de família. Ele era como se fosse um filho, inclusive tem a idade do meu filho", lamenta. Visto como bacana e trabalhador, Flávio é descrito como uma pessoa de grande coração.