Indignados com impunidade, moradores prendem e amarram em árvore suspeita de furtos

Os moradores do Condomínio Vacaria prenderem e mantiveram amarrada numa árvore uma suspeita de furtos na região identificada por Juliana. Usuária de drogas, segundo uma das moradoras que a detiveram, ela chegou a entrar na casa da mãe desta moradora, uma senhora de 73 anos, mas acabou não levando adiante a investida criminosa porque foi atacada pelo cachorro e a própria idosa a atingiu com golpes de vassoura.

Nesta quinta-feira por volta das 11 horas a suspeita foi vista observando uma das casas pelo portão quando os populares a detiveram e a mantiveram amarrada a uma árvore até a chegada da Polícia Militar. .

Há alguns dias está mesma mulher furtou a casa de um parente da idosa, quando levou alguns objetos. Em 2018 furtou a casa da filha desta senhora no Bairro São Bento. Juliana já foi presa várias vezes, mas sempre é solta horas depois, porque não oferecia risco à sociedade. Atualmente mora num barraco no Acampamento Jatobá, em companhia de outros usuários de droga, com os quais agiria em parceria para praticar furtos.

Nas redes sociais, em tom de desabafo e indignação (diante da impunidade),uma das moradoras responsável pela detenção da suspeita, deu sua versão dos fatos. “Sobre o ocorrido agora às 11 horas da manhã. Não tem nada para ser exaltado. Bem pelo contrário é triste chegar,  ao ponto em que chegamos hoje. Não é nenhum troféu ter pego a Juliana. Mas hoje ela não conseguiu êxito em roubar outra residência. E antes que venha os defensores dos direitos dos meliantes, ops! Humanos, essas pessoas que entram nas residências para roubar, estão dispostas a tudo, até mesmo tirar a vida de quem estiver lá. Semana passada foi minha sobrinha, ontem minha mãe,  em 2018 ela entrou na minha casa às 9h da manhã armada de uma faca, essa semana ela e a turma dela fez diversas residências naquela região.  Ela não é vítima da sociedade, ela simplesmente escolheu esse caminho. Não é culpa da pobreza. Quantos de nós nascemos em família pobre e escolhemos trabalhar e vencer na vida. Então não venham com o papo de vitimismo da sociedade. Não é fácil passar por essa situação, mas não podíamos ficar de braços cruzados olhando ela entrar em outra casa e fazer outra vítima”, destacou.