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Sidrolândia

Justiça dá prazo até quarta-feira para 17 famílias deixarem área da Prefeitura

Nestes 4 meses parte das famílias (7) abandonaram a ocupação. Eram 85 pessoas, 44 adultos, 36 adolescentes e 5 crianças.

Redação/Região News

24 de Maio de 2022 - 14:57

Justiça dá prazo até quarta-feira para 17 famílias deixarem área da Prefeitura
Foto: Marcos Tomé/RN

As 17 famílias remanescentes da invasão à área no Diva Nantes, que estão desde o dia 16 de dezembro do ano passado ocupando 5 lotes no Jardim Petrópolis, terão que deixar o local. A ação de reintegração foi concedida há 4 meses pelo juiz da 2ª Vara Cível, Fernando Moreira Freitas, mas só agora os sem-teto foram notificados. Nesta terça-feira eles estiveram na sessão da Câmara e pediram ajuda, como a concessão do aluguel social.

Nestes 4 meses parte das famílias (7) abandonaram a ocupação. Eram 85 pessoas, 44 adultos, 36 adolescentes e 5 crianças. As famílias são remanescentes das 115 pessoas que por 8 meses ocuparam uma área da Prefeitura no Residencial Diva Nantes, onde está prevista a construção de 115 populares. Dia 16 dezembro uma tropa do Batalhão de Choque da Polícia Militar esteve na cidade e garantiu o cumprimento da reintegração de posse.

Justiça dá prazo até quarta-feira para 17 famílias deixarem área da Prefeitura
Nesta terça-feira ocupantes estiveram na sessão da Câmara e pediram ajuda. Foto: Marcos Tomé/RN

Derrubaram barracos e caminhões da Prefeitura levaram os pertences do grupo. Foram para uma área institucional no Loteamento Pérola do Planalto, próximo ao Bairro Cascatinha. No dia seguinte, 17 de dezembro, saíram de lá e foram para os lotes da Prefeitura no Jardim Petrópolis.

No último dia 7 de janeiro uma equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social esteve na ocupação para cadastrar as famílias que eventualmente pudesse receber o aluguel social por três meses. Das 24 famílias cadastradas, 15 tem perfil para receber o aluguel social, mas só uma manifestou interesse. Havia outros barracos, mas não havia moradores no momento em que os técnicos estavam na área. No grupo havia três famílias venezuelanas, 4 Indígenas e várias que vieram recentemente de Campo Grande, Nioaque e Caarapó.