Presidente da Câmara vai discutir isenção fiscal para Alfa e acelerar projeto da suinocultura

O presidente da Câmara Municipal de Sidrolândia, Sandro Gonzáles (PSD), vai discutir com a Mesa Diretora a tramitação do projeto que concede isenção fiscal para empresas da construção civil, contratadas pela Cooperativa Alfa Agroindustrial (Cooperalfa), que vão começar a execução das obras de infraestrutura para implantar numa área de 323 hectares o complexo de sítios (barracões) da Unidade de Produção de Leitões – UPL.

Ao todo, a cooperativa pretende investir quase meio bilhão de reais para tornar realidade um matrizeiro de suínos com capacidade para abrigar 10 mil porcas reprodutoras. Cada animal, deve produzir 100 leitões ano que após 63 dias do nascedouro, será levado para engorda numa das pocilgas de produtores integradas de Sidrolândia.

O vereador foi recepcionado pelo coordenador do projeto na sede da Cooperalfa na manhã desta segunda-feira (03), Paulo Both, que detalhou os investimentos ao parlamentar. Serão gerados cerca de 170 empregos diretos e pra cada um destes, outros 4 indiretamente para atender todo ciclo de produção.

“Estou muito feliz em fazer parte de um projeto tão grandioso para Sidrolândia. Mais do que legislar, quero externar meu entusiasmo com estes investimentos que irão potencializar a economia de nossa cidade. Estou político, mas minha atividade profissional também é ligada a área de prestação de serviço, razão pela qual, vejo com bons olhos tais investimentos”, disse o parlamentar.

Sandro deve se reunir com a prefeita Vanda Camilo (PP), que também esteve na semana passada conhecendo detalhes do projeto, para acelerar o encaminhamento a Câmara da isenção fiscal. “Minha única preocupação é com a legislação. Estamos num período eleitoral e talvez, em decorrência deste fator, tenhamos que aguardar. Faremos uma consulta jurídica para dar encaminhamento a esta questão”, revela.

Paulo Both reiterou a importância da isenção como ferramenta de incentivo ao projeto, já que em abril de 2018 (há três anos), a Prefeitura assinava uma carta com pacotes de medidas com intenção de atrair os investimentos. “Estavam previstos a doação da área, terraplanagem, além da própria isenção”, argumentou Both. Nenhum dos principais itens da intenção foram cumpridos pelo Poder Público Municipal.