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Sidrolandia

Agentes da Funasa entram em greve

A paralização, segundo Rosemar, acontece enquanto os servidores não receberem os salários

Dourados Agora

17 de Dezembro de 2010 - 07:33

Mais de 300 agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Mato Grosso do Sul entram em greve, a partir desta sexta-feira. Em Dourados, os 60 servidores já cruzaram os braços desde hoje. O motivo está relacionado a indecisão na data de pagamento do salário e 13º da categoria.

Os valores deveriam ter sido depositados no 5º dia últil deste mês, o que não ocorreu. De acordo com o representante dos técnicos e auxiliares de enfermagem no Conselho Distrital, Rosemar Faustino, os servidores temem ficar sem o pagamento, uma vez que a Fundação vai entrar sem recesso, sem uma previsão de depósitos de salário.

Ao Douradosagora, Rosemar disse que há motivos para a preocupação. “Em anos anteriores chegamos a ficar até 3 meses sem receber”, reclama. O representante diz ainda que apesar dos transtornos causados o impasse é fácil de ser resolvido. “Basta a assinatura dos cheques pela Funasa, no Banco do Brasil”, explica.

Rosemar conta que a Organização Não-Governamental (Ong), responsável pelo pagamento dos servidores já recebeu a ordem bancária. Só falta a autorização via Funasa.

ATENDIMENTO

Segundo Rozemar, a greve vai atingir cerca de 13 mil indígenas em Dourados e mais de 68 mil na região. Desde ontem, apenas os serviços de urgência e emergência estão sendo feitos. Para isso, segundo Rosemar, uma equipe com um médico, um enfermeiro, um auxiliar e um agente de saúde estará 24h a disposição das comunidades. “Faremos um revezamento para garantir este tipo de socorro”, garante.

O gerente da Funasa no estado Flávio Brito foi procurado pela reportagem na tarde de ontem, mas não foi localizado. A paralização, segundo Rosemar, acontece enquanto os servidores não receberem os salários.

BLOQUEIOS

Paralalamente ao movimento, os indígenas de Dourados marcaram para esta sexta-feira um protesto na rodovia MS 156, entre Dourados e Itaporã. O grupo pede uma rotatória há anos. “falta segurança para transitarmos pelo local. Muitos índos acabam morrendo vítimas de acidentes. Infelizmente não somos ouvidos”, disse Rosemar, que também faz parte da comunidade.