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Sidrolândia

Agesul agora cobra remoção de rede elétrica e retirada de árvores para asfaltar ruas do Pindorama

Flávio Paes/RN

21 de Fevereiro de 2021 - 19:01

Agesul agora cobra remoção de rede elétrica e retirada de árvores para asfaltar ruas do Pindorama

A prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo, foi surpreendida com nova exigência da Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul) para concluir a pavimentação de duas ruas do Jardim Pindorama, a Pedro Celestino e a Cesar Menezes: a remoção das árvores e o remanejamento da rede de energia elétrica que obstruem a travessia pela calçada de pedestres. O curioso é que as duas vias têm 7 metros de largura e mais 1,20 metros nas duas laterais para o passeio público, exatamente as mesmas dimensões da Osvaldo Pereira de Brito que foi pavimentada ano passado.

Agesul agora cobra remoção de rede elétrica e retirada de árvores para asfaltar ruas do Pindorama
Osvaldo Pereira de Brito que foi pavimentada ano passado.  Foto: Marcos Tomé/RN

"Está exigência não tem o menor cabimento, mesmo porque a obra foi licitada há um ano, foi iniciada e só agora constatou-se que é preciso fazer essas adequações que não foram adotadas na Osvaldo Pereira de Brito, exatamente porque são inviáveis. Retirar as árvores até é possível, mas onde instalar a rede de energia, dentro dos terrenos?’’ questiona a prefeita.

Para tentar resolver o impasse, na próxima quarta-feira engenheiros da Agesul vão estar na cidade, quando farão uma avaliação das duas ruas. "A única alternativa é fazer a calçada contornando os postes e árvores onde for necessário, com a construção do meio-fio no limite de 1,20 metro da faixa reservada à calçada" explica.

Transtornos 

As ruas Pedro Celestino e César Neto de Menezes no Jardim Pindorama tem 250 metros de extensão, entre a Leôncio de Souza Brito e a Prudente de Moraes.

Com a trégua da chuva, a Trento Engenharia retomou nesta quinta-feira às obras de drenagem e pavimentação em duas ruas do Jardim Pindorama que estavam paradas desde novembro. A obra no Jardim Pindorama, que é do Governo do Estado, foi iniciada há um ano, em fevereiro do ano passado, sofreu várias interrupções. Houve também um impasse com 6 moradores que se recusavam a fazer a conexão das suas casas à rede de esgoto, para lacrar as fossas sépticas aberta no espaço da calçada.

Foi paralisada oficialmente em novembro porque o Governo Federal atrasou os repasses e com isto, a empreiteira não recebeu nenhuma medição, embora 30% do serviço esteja concluído. No último dia 15 a Caixa Econômica Federal repassou o restante do recurso, RS 373.496,00, já que até então estavam disponíveis, R$ 93.372,00, o equivalente a 20% do valor total (R$ 466.868,00). Com isto os pagamentos foram colocados em dia. O serviço foi retomado semana passada com terraplanagem e poda de árvores.

Neste período de paralisação, que coincidiu com um ciclo quase diário de chuva, os moradores conviveram com dificuldades de acesso às suas casas porque as ruas ficaram intransitáveis.

No último dia 13 de janeiro, até o caminhão da coleta de lixo atolou na Rua Cesar Neto de Menezes. A prefeita Vanda Camilo esteve no bairro, ouviu as reclamações dos moradores e cobrou da empreiteira a retomada do serviço.