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Sidrolandia

Álcool em gel volta a ser utilizado por clínicas e hospitais

A nova regra deve ser publicada oficialmente na próxima semana. De acordo com o diretor, os hospitais terão um prazo de até 60 dias para adaptação

Agência Brasil

25 de Outubro de 2010 - 15:40

Para evitar novos casos da superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) e de outros micro-organismos resistentes a antibióticos, os hospitais e clínicas públicas e privadas serão obrigados a colocar dispensadores com álcool em gel em todos os quartos, ambulatórios e prontos-socorros.

A norma aprovada na sexta-feira, 22, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para estimular a higienização de profissionais de saúde, uma das medidas mais eficazes para impedir a disseminação das superbactérias e conter as infecções hospitalares, como informou o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano.

“Esse é um elemento [álcool em gel] que facilita o hábito de higienização, porque é mais fácil de acessar. Mas as pessoas podem continuar a lavar as mãos com água e sabão”, afirmou Barbano.

A nova regra deve ser publicada oficialmente na próxima semana. De acordo com o diretor, os hospitais terão um prazo de até 60 dias para adaptação.

Técnicos da Anvisa reuniram-se com especialistas em infectologia e microbiologia para discutir medidas de contenção e o cenário da KPC no Brasil.

A carbapenemase é um tipo de enzima que provoca resistência de algumas bactérias aos antibióticos de uso habitual.

A bactéria atinge, principalmente, pessoas com baixa imunidade que estejam hospitalizadas, como pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela pode ser transmitida por meio do contato direto, como o toque, ou pelo uso de um objeto comum.

O Distrito Federal tem um surto da superbactéria. São 183 casos confirmados e 18 mortes. Há registros de casos também no Espírito Santo, Paraná, em São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e na Paraíba