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Sidrolandia

André diz que União deve aceitar contraproposta dos produtores

André ainda fez questão de pedir a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, que interceda junto ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo

Campo Grande News

06 de Março de 2014 - 13:49

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que o governo federal deve aceitar a contraproposta dos produtores rurais da região do Buriti e pagar um preço justo pelas terras e assim “marcar um gol de placa” em Mato Grosso do Sul.

“Se eles pagarem o que é justo e de forma rápida, vão fazer um gol de placa, atendendo as reivindicações dos indígenas e dos produtores, resolvendo a situação desta região em específico”, ressaltou ele.

Puccinelli lembrou que a reunião que aconteceu na semana passada trouxe um novo “alento” aos produtores, que além de ter um prazo maior para apresentar a contraproposta, puderam ouvir do representante do Ministério da Justiça, que se o valor for comprovado através de documentos e levantamentos, será pago pela União.

“Se eles conseguirem provar o valor de mercado de suas terras, serão atendidos. Espero que isto aconteça na prática, tivemos a palavra do assessor do Ministério (Justiça), Marcelo Veiga”.

André ainda fez questão de pedir a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, que interceda junto ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que ele possa resolver a questão indígena do Estado, já que este é um dos maiores problemas do país.

Proposta – O governo federal anunciou no começo do ano uma proposta de R$ 78 milhões por 31 propriedades na região do Buriti, perto ao município de Sidrolândia, que possui 15 mil hectares.

Os produtores não concordaram com o valor oferecido, já que esperavam um pagamento em torno de R$ 150 milhões, pois acreditam que cada hectare no local vale hoje em mercado R$ 10 mil.

Prazo - Após a reunião realizada na semana passada, no gabinete do governador André Puccinelli, ficou estabelecido um novo prazo para apresentação de propostas e definição de valores.

Os fazendeiros terão até o dia 6 de abril para apresentar contraproposta, que terão que ser acompanhadas por laudos e documentos. Depois, o Incra (instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a Funai (Fundação Nacional do Índio) terão até 6 de maio para analisar o pedido dos produtores.

Então o governo federal terá de 6 de maio a 6 de junho, para chegar ao valor e “bater o martelo” e assim homologar a decisão em juízo.