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Sidrolandia

ANVISA deixa de exigir registro de palmitos em conserva

Uma das formas de identificar um bom produto é procurar pelo selo Palmito Seguro

Agrolink

15 de Outubro de 2010 - 08:28

O palmito em conserva passou a ser isento de registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

A medida, que visa a desburocratização, está incluída na Resolução RDC27/2010 e inclui 15 categorias de alimentos, como sal, água mineral, alimentos para atletas e adoçantes dietéticos.

Porém, no caso do palmito, como a produção ilegal ainda é uma realidade no país, o consumidor precisa ficar atento na hora da compra.

Uma das formas de identificar um bom produto é procurar pelo selo Palmito Seguro.

O selo foi criado por acadêmicos com o objetivo de combater a falta de critérios na produção e garantir segurança ao consumo.

Atualmente já pode ser encontrado nas embalagens de algumas marcas de palmito, disponíveis em grandes redes de supermercados.

“A medida da ANVISA pode ser um risco se você considerar que 80% dos produtos disponíveis no mercado tem algum tipo de não conformidade”, comentou Khalil Yepes Hojeije, fundador do Instituto Palmito Seguro e especialista no tema.

Segundo ele, a entidade considera que a isenção não representa um risco para o segmento do palmito, porque a vigilância sanitária deve realizar inspeções nas fábricas para verificar as condições de produção do alimento.

“Por outro lado, a morosidade na fiscalização diminui a segurança do produto.

Sempre há uma resistência do consumidor de comprar palmito, justamente por não saber se sua origem é legalizada”, garante Khalil.

O selo é uma forma de atestar que o produto foi elaborado segundo as mais modernas técnicas, convertendo-se em garantia para os consumidores e suas famílias, que terão à disposição um palmito saboroso, nutritivo e seguro sanitariamente, cuja fabricação é absolutamente limpa, não contendo ingredientes nocivos à saúde.

“É uma forma que o consumidor tem de reconhecer que o produto que está consumindo é de boa qualidade”, explicou Khalil.

A ideia de identificar a produção sustentável e segura do palmito surgiu no ano passado, mas após a resolução da Anvisa tornou-se uma realidade.

Marcas como a Roldão, Carrefour, Classe A, Juquiá e outras da Palmito Floresta já estampam nas embalagens a certificação do Instituto Palmito Seguro.

“As pessoas não vão precisar ler todo o rótulo do produto para saber se é bom ou não. Se encontrarem o selo saberão que é de qualidade”, detalhou Khalil.

O projeto funciona de forma similar ao da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), que credencia as marcas dos produtos vendidos no varejo para garantir que o consumidor leve o melhor para casa.

Mais informações podem ser obtidas no site www.palmitofloresta.com.br .