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Sidrolandia

Após derrota e falta de água, jogadores depredam vestiário do Douradão

O Douradão está passando por reforma inclusive na parte de encanamento e isso pode ter contribuído para o desabastecimento

Dourados Agora

28 de Março de 2011 - 16:00

"Inconformados com a derrota e com a falta de água no vestiário do estádio Douradão, os jogadores do Naviraiense quebraram vários chuveiros e depredaram o vestiário nº 2 após o jogo de sábado à noite pelo Campeonato Sul-Mato-Grossense, quando a equipe de Naviraí foi derrotada pelo Sete de Setembro por 1 a 0", diz nota da prefeitura de Dourados remetida esta manhã à imprensa.

Segundo a Funced (Fundação Cultural e de Esportes), um problema técnico que ainda não foi solucionado causou a falta de água, mas a delegação poderia ter utilizado o vestiário reserva que fica em frente ao que estava sendo usado.

O Douradão está passando por reforma inclusive na parte de encanamento e isso pode ter contribuído para o desabastecimento, segundo o encanador responsável pela obra.

Informado da situação, o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Francisco Cesário, disse que o quebra-quebra é uma vergonha para o esporte e que assim que receber uma comunicação oficial por parte da administração do estádio vai tomar uma providencia. “Se faltou água no vestiário não justifica depredar o patrimônio público”, disse o dirigente.

O administrador do Douradão, Laerte Ramos, disse que tudo estava funcionando até a chegada das delegações no estádio e que assim que foi informado do caso acionou o encanador de plantão, mas os jogadores não esperaram o problema ser resolvido e depredaram o patrimônio. Os chuveiros novos que tinham sido colocados no começo do mês e que seriam usados pela segunda vez foram quebrados. “Como estamos em obras, estamos sujeitos a este tipo de problema e não justifica o que foi feito”, lamentou ele.

Na manhã desta segunda-feira a equipe da Guarda Municipal foi ao Douradão para levantar a situação e registrar Boletim de Ocorrência sobre a depredação do patrimônio público, cujo prejuízo poderá chegar aos R$ 800.