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Sidrolandia

Brasil tem quase 2 milhões de desocupados

Consequentemente, a população ocupada diminuiu e chegou a 22,5 milhões. Frente a setembro, o recuo foi de 1%, e contra outubro de 2014, de 3,5%.

Correio do Estado

19 de Novembro de 2015 - 15:53

A desocupação no Brasil aumentou e os salários dos trabalhadores empregados sofreram redução mais uma vez. De setembro para outubro, a taxa de desemprego passou de 7,6% para 7,9% - o índice mais elevado para outubro desde 2007, quando a desocupação chegou a 8,7%.

A população desocupada somou 1,9 milhão de pessoas e mostrou um aumento de 67,5% em relação a outubro de 2014, quando a taxa era de 4,7%. "Foi a maior variação [na comparação anual] da população desocupada na série histórica da pesquisa, em 2002", de acordo com o IBGE. Em relação a setembro, o número de desocupados ficou praticamente igual.

“Na comparação com setembro, o principal crescimento da desocupação ocorreu no grupo de pessoas de 18 a 24 anos. No caso dos jovens esse crescimento foi maior do que a população de 25 a 49 anos. A qualificação profissional vem sendo mais exigente. Seja porque perdeu o trabalho ou porque procurou e não consegue, essa taxa é mais alta”, disse Adriana Beringuy, técnica de rendimento e trabalho do IBGE.

Consequentemente, a população ocupada diminuiu e chegou a 22,5 milhões. Frente a setembro, o recuo foi de 1%, e contra outubro de 2014, de 3,5%. A população não economicamente ativa (que não trabalha nem procura emprego) cresceu 1,4% na comparação mensal e quase 3%, na anual.

Na análise das áreas que empregam os brasileiros, a população ocupada ficou estável em quase todas, menos na Indústria, onde a queda sentida foi de 3,9%. Os resultados são diferentes frente a outubro de 2014. Na indústria, a baixa foi de 8,7%, na construção, de 5,2%, e nos serviços prestados às empresas, de 3,7%.