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Sidrolandia

Cadela sobrevive 14 horas em para-choque após ser atropelada

No dia seguinte, enquanto a família se preparava para voltar ao Rio, um funcionário do hotel informou que havia um cachorro vivo dentro do para-choque do carro

G1

25 de Setembro de 2014 - 13:56

A luta pela sobrevivência de uma cachorra de rua, que aparentemente resistiu 14 horas presa no para-choque de uma família carioca após um atropelamento em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, comoveu moradores da região. O acidente aconteceu no domingo passado (21) e marcou as férias de Carlos Roberto Vidal, morador do Rio que passava alguns dias com a família no Sul do país.

 De acordo com Carlos, o atropelamento aconteceu no trajeto de volta de um parque de diversões para o hotel. A família viu um vulto na estrada, mas não conseguiu identificar que era o bichinho.

 “Não deu para ver direito o que era eu estava a 80 quilômetros por hora e ainda estava chovendo. Como não observamos nenhuma manifestação, seguimos viagem. Em seguida, paramos para jantar e fomos para o hotel dormir”, contou o bancário.

No dia seguinte, enquanto a família se preparava para voltar ao Rio, um funcionário do hotel informou que havia um cachorro vivo dentro do para-choque do carro. Carlos afirmou ao site que imediatamente chamou o Corpo de Bombeiros da região para resgatar o animal.

 “Fiquei espantado, surpreso com aquilo. O cachorro ficou ali dentro por mais de 14 horas e estava vivo. Eu tinha que voltar para casa e não podia ficar mais tempo na cidade, mas paguei a internação dele em uma clínica veterinária. Agora, estou procurando notícias com a veterinária”, disse.

O site entrou em contato com a médica veterinária Melissa Marchiori, de 36 anos, que está cuidando da cachorra na clínica BC Vet, em Balneário Camboriú. De acordo com ela, a cachorra está se recuperando bem.

 “Ela está bem, mas precisa realizar duas cirurgias ortopédicas para voltar a andar. Eu estou doando a estadia dela com alimentação e todos os cuidados necessários. Consegui também um exame de raio-x gratuito, mas a cirurgia não fazemos aqui na clínica. Estamos procurando alguém que possa ajudar ela a conseguir a cirurgia”, disse Melissa. 

 A veterinária contou ainda que houve uma mobilização na cidade por causa do episódio com o bichinho, que foi batizado de “Pequena”, por ter aproximadamente cinco meses de vida.