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Sidrolandia

Centrais e movimentos bloqueiam rodovias e avenidas em São Paulo

As rodoviárias de Santos não estão vendendo passagens sentido capital, e os ônibus fretados não conseguem deixar a cidade.

Uol

11 de Julho de 2013 - 09:41

Todas as unidades da federação serão palco de protestos e paralisações nesta quinta-feira (11), data em que a maioria das centrais sindicais e dezenas de movimentos sociais convocaram uma mobilização nacional. Várias categorias, como metalúrgicos, trabalhadores do transporte e construção civil, professores, servidores públicos, entre outros, irão paralisar as atividades.

A jornada de protestos, chamada Dia Nacional de Lutas, foi decidida em meio à onda de manifestações que se espalharam pelo país no mês de junho. Em São Paulo, desde as 6h protestos fecham cinco rodovias do Estado: Anhanguera, Fernão Dias, Dutra, Mogi-Bertioga e a Cônego Domênico Rangoni, na altura de Guarujá. A rodovia Raposo Tavares foi liberada por volta das 9h30, conforme a Polícia Militar. A Castello Branco, que também tinha manifestantes, está liberada pelo menos desde as 9h40.

As rodoviárias de Santos não estão vendendo passagens sentido capital, e os ônibus fretados não conseguem deixar a cidade. O trânsito ficou complicado no começo do horário comercial em três das quatro rodovias que ligam as cidades da Baixada Santista a São Paulo: Anchieta (Santos-SP), Cônego Domênico Rangoni (Guarujá e Cubatão-SP) e Padre Manoel da Nóbrega (Praia Grande-SP). A Imigrantes (São Vicente-SP) operava normalmente.

A avenida Mário Covas, que liga a estação de balsa de Guarujá a Santos, está fechada. Na divisa entre Santos e São Vicente manifestantes impedem a circulação de carros e ônibus intermunicipais. Na Anchieta, sentido capital, altura do km 23 (São Bernardo do Campo), o tráfego estava sendo desviado para dentro da cidade.

Os trabalhadores da General Motors (GM) de São José dos Campos interditaram por volta das 6h30 a rodovia Presidente Dutra, próximo ao km 143, nos dois sentidos. Os trabalhadores são filiados à CSP-Conlutas. A Anhanguera foi bloqueada na altura do km 30 e km 62, sentido interior.

Na capital, a marginal Pinheiros chegou a ter uma faixa bloqueada na pista local, na altura da ponte do Socorro, sentido Castello Branco, mas o protesto se dirigiu para ruas do bairro. Às 7h30, manifestantes cruzaram o viaduto Guadalajara, na zona leste da cidade, e se dirigiram à Radial-Leste, que foi totalmente bloqueada no sentido bairro, na altura da rua Doutor Fomm.

Também houve interdição na marginal no sentido Interlagos, na altura da estação Santo Amaro da CPTM. A ponte João Dias, sobre o rio Pinheiros, está bloqueada no acesso à avenida Guido Caloi, na zona sul da cidade.

As avenida dos Bandeirantes, em Moema, na altura da rua Doutor Eurico Rangel, sentido marginal; a avenida Jacu-Pêssego, na altura da avenida Adriano Bertozzim, sentido rodovia Ayrton Senna; e a Prestes Maia, no cruzamento com a rua Carlos de Sousa Nazaré, sentido Santana, também registraram interdições.

Capital

Estão previstas paralisações e manifestações de bancários, comerciários, motoboys metalúrgicos, professores da rede estadual, policiais civis, garis, coletores de lixo e trabalhadores da construção civil.

Trabalhadores ligados à oposição do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus prometem fechar todos os terminais de ônibus municipais pela manhã na capital. Metrô e trens funcionam normalmente.

Também haverá manifestações a partir das 10h na rua 25 de Março, avenidas do Estado, Prestes Maia, Nove de Julho e na ponte Octavio Frias de Oliveira. Às 12h, manifestantes das centrais sindicais e diversos movimentos sociais se reúnem na avenida Paulista. Motoboys devem fazer bloqueios em avenidas e se concentrar na avenida Paulista para o ato.

Às 17h, manifestantes protestam contra a Rede Globo, na sede da emissora, no Brooklin --também haverá protestos contra a Globo no Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul e Sergipe.

Guarulhos

Paralisações reúnem químicos, metalúrgicos, servidores públicos, gráficos, vigilantes, comerciários, trabalhadores do setor de alimentação, borracha, condutores, da construção civil e indústria têxtil.

Protestos devem acontecer na rua Barão do Rio Branco e rua Cavadas no Itapegica (em frente à Borlem e Dyna) e passeata até o Shopping Internacional de Guarulhos, na via Dutra. Outro grupo sairá da região central. Os protestos deverão se encontrar na sede da Previdência Social, de onde todos seguirão rumo à ponte do Fioravante.

ABC, Diadema e Mauá

Químicos e metalúrgicos da Ford, Mercedes-Benz, Scania, Volkswagem, Toyota e fábricas de autopeças promovem piquetes na porta das empresas pela manhã. Manifestantes prometem bloquear o acesso ao terminal Vila Luzita, da avenida Mario de Toledo Camargo e outras vias. Manifestantes se reúnem em frente à refinaria de Capuava (Recap) e devem caminhar até o Rodoanel.

Embu e Taboão da Serra

Às 16h, haverá protestos na Régis Bittencourt e no Rodoanel.

Santos

Trabalhadores deverão fechar ainda a rodovia Mogi-Bertioga. Devem paralisar metalúrgicos, químicos, médicos, trabalhadores da construção civil e de transporte, além dos estivadores do porto, que estão em greve. Às 12h, haverá um ato unificado na praça Mauá.

Sorocaba

Vias deverão ser bloqueadas pela manhã. Às 17h, haverá um ato na praça Coronel Fernando Prestes.