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Sidrolandia

Cerveja deve ficar até 10% mais cara em Dourados e consequentemente em Fátima

Este acréscimo ainda não chegou às distribuidoras douradenses, mas deve se aliar ao reajuste à inflação que já foi somado ao valor praticado em algumas delas.

Diario MS

25 de Março de 2011 - 09:11

O ‘happy hour’ com os amigos no final da tarde vai ter uma participação maior no orçamento dos sul-mato-grossenses. Isso porque o governo federal decidiu por um aumento no imposto que incide sobre o preço da cerveja.

Este acréscimo ainda não chegou às distribuidoras douradenses, mas deve se aliar ao reajuste à inflação que já foi somado ao valor praticado em algumas delas.

Nem todas as distribuidoras de Dourados estão praticando preços mais altos, esperando uma posição das fabricantes. O vice-presidente do Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja) e da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas), disse ao portal G1, depois de uma reunião com o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, que o valor deve ser repassado ao produto em menos 60 dias e chega a ser mais de 10% do que é praticado.

O responsável pelo faturamento de uma empresa que entrega as bebidas em Dourados, Paulo Candido Moraes, acredita que a medida é para brecar o consumo dos itens, já que abrangem também os refrigerantes, água e outras bebidas alcoólicas.

Ele informa que a empresa registrou no começo do ano um reajuste de 7% no preço da cerveja, em relação aos valores praticados no ano passado. O índice é um pouco maior que a inflação praticada nos últimos 12 meses. “No começo foi mais difícil, diminuiu um pouco as vendas. Mas agora já estabilizou, o pessoal vai ser acostumando com o preço mais alto, e vai ficando mais fácil de vender o produto”, acredita Moraes.

O secretário da Receita Federal disse que pretende um reajuste anual no preço destes produtos, que mesmo sem o aumento programado pelo órgão, já sofrem acréscimo acima da inflação desde janeiro de 2009. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que os refrigerantes e águas aumentaram em 16,6% o preço, já as cerveja teve subiu 17,3% nos últimos dois anos.