Sidrolandia
Com ampliação de programa, remédio pode custar 50% menos
Atualmente, cerca de 51,7% dos brasileiros não terminam corretamente o tratamento recomendado pelo médico por conta do preço do remédio.
Terra
05 de Janeiro de 2013 - 09:32
A despesa com medicamentos não vai mais pesar inteiramente no bolso do trabalhador. As empresas que fazem o gerenciamento de PBM (Programa de Benefício em Medicamentos) querem ampliar o número de beneficiados de 2,5 milhões para seis milhões até o final do ano.
Assim como o plano de saúde, o PBM é um benefício que a empresa oferece aos trabalhadores. No caso, o subsídio na compra de medicamentos nas redes de farmácias credenciadas é de 50%, em média.
As empresas que têm o PBM acabam economizando, a longo prazo, com despesas de plano de saúde e falta no trabalho. O sistema já é bem difundido nos EUA, onde os trabalhadores não pagam 100% das despesas com remédios. Lá, as empresas assumem parte da conta, disse Luiz Monteiro, presidente da PBMA, associação de empresas de gestão de PBM.
Atualmente, cerca de 51,7% dos brasileiros não terminam corretamente o tratamento recomendado pelo médico por conta do preço do remédio. Muitos setores já estão aderindo ao PBM e é um benefício cada vez mais comum. As empresas perceberam que devem oferecer um proteção maior aos funcionários, disse Monteiro.
As empresas de PBM elaboram o plano de acordo com a necessidade da empresa contratante e o perfil de seus funcionários. Em caso de doenças crônicas (como diabetes) e com medicamentos de alto custo, o valor do subsídio aumenta em até 100%. Essa é uma prática comum. Alguns remédios custam até R$ 14 mil por mês e o trabalhador não pode pagar sozinho, disse Monteiro.
Plano de saúde/ No final do ano, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou uma portaria permitindo que as operadoras de planos de saúde façam contratos de PBMs com os usuários. Se a operadora do plano preferir, também foi permitida a oferta gratuita do PBM para os usuários.