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Sidrolandia

Com troca da rede e ramais, recapeamento deve ser retomado nesta segunda-feira no centro

A recuperação do pavimento será feita nas Ruas São Paulo, Sergipe e Paraíba.

Flávio Paes/Região News

22 de Janeiro de 2017 - 19:58

Se não chover, nesta segunda-feira deve ser retomado o recapeamento de algumas ruas do centro da cidade, interrompido há uma semana para que a Sanesul substituísse 600 metros da rede de água e 40 ramais de ligações, além de instalar um hidrante no entorno da Praça Porfirio de Brito.

A recuperação do pavimento será feita nas Ruas São Paulo (trecho entre a Lucia de Souza Melo e a Rio Grande do Norte), Sergipe e Paraíba, entre a São Paulo e a Avenida Dorvalino dos Santos.

Enquanto perdurar a troca do encanamento de amianto por material de PVC (menos suscetível a vazamentos), a população que circula pela região e em especial os comerciantes, tiveram sete dias de transtorno, primeiro com abertura de valetas, a poeira e até o barro nos dias de chuva que cobriu o asfalto, além da interrupção da falta de água. 

Alguns comerciantes, como a dona da Loja Morena Pimenta, preferem avaliar a situação como um sacrifício passageiro que vai resolver um problema estrutural, os seguidos vazamentos na rede e os reparos com sucessivos estragos no asfalto. Ela elogiou a atitude do gerente da Sanesul, Bernardino Lugo, que antes do serviço começar, avisou a todos das obras. A solução foi manter as portas (de blindex) fechadas, abrindo para o consumidor entrar e sair.

A mesma compreensão foi demonstrada pelo comerciante João Volmir, dono da Pop 13, que destacou a necessidade de promover a mudança da rede e relevou o transtorno temporário. O empresário Pedro Ruano, dono da Livraria Paulo Freire e da Paulo Freire Instrumentos Musicais, criticou a nova abertura de valeta para obras da Sanesul.

Postou um vídeo nas redes sociais e reclamou da falta de planejamento. “Ano passado, abriram valeta para implantar a rede de esgoto e agora para trocar o amianto por PVC, na rede de água. Poderiam ter feito tudo de uma vez, para não desperdiçar recursos públicos no conserto do asfalto”.