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Sidrolandia

Consumidores recuperam crédito e inadimplência cai em novembro

Avaliação da ACICG aponta que desde setembro, mais consumidores deixaram cadastro de inadimplentes.

Campo Grande News

21 de Dezembro de 2016 - 10:35

A inadimplência junto ao comércio de Campo Grande caiu em novembro, de acordo com pesquisa do INC (Índice de Negativação do Comércio) realizada pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande).

No último mês esse índice alcançou 34 pontos, três a mais se comparado a outubro quando foram registrados 37 pontos. Para o comércio, o dado representa que menos pessoas estão com débitos e houve maior recuperação de crédito no período.

Segundo o economista-chefe da ACICG, Normann Kallmus, a instabilidade econômica provoca redução no consumo, o que também reduz a inadimplência. "A situação deixou de ser crítica. Lembramos que em novembro de 2014 esse indicador era de 195, e no ano passado, chegou a 263, o que reforça a tendência já verificada em pesquisas anteriores. Mas o resultado deve ser considerado como um ponto de atenção, devido o início da recuperação dos indicadores", afirma.

Ainda no mês de novembro, o IRC (Índice de Recuperação de Crédito) registrou 47 pontos, contra 37 em outubro. "Até setembro, a manutenção do nível de IRC acima do Índice de Negativação indicava que as famílias estavam recuperando o equilíbrio econômico, mas em outubro, os indicadores praticamente se equivalem. Quanto a melhora em novembro, foram registrados mais inadimplentes do que os que recuperaram o crédito", explica Kallmus.

Segundo o economista, a melhora verificada está relacionada aos resultados da campanha Nome Limpo, iniciada pela ACICG em novembro, quando no período, houve total de 5.266 exclusões do cadastro de inadimplentes, contra 4.098 em outubro e 5.239 em setembro. Já as notificações emitidas totalizaram 6.968, sendo 5.125 referentes ao CPF, ou seja, pessoa física e 227 ao CNPJ, representando pessoa jurídica. Comparado ao mês de outubro, quando foram registradas 6.441 notificações, o aumento na exclusão de inadimplentes foi de 8,1%.

"É importante acompanhar o comportamento IRC e INC, que determinam a liquidez das famílias, indicando se existem condições efetivas para rápida e desejada retomada dos níveis de atividade pré-crise", finaliza Kallmus.