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Sidrolandia

Correios esperam normalizar até amanhã as entregas atrasadas pela greve

Segundo a estatal, os principais sindicatos aceitaram a proposta da empresa e concordaram em encerrar a paralisação, que chegou a mobilizar 8% do quadro de funcionários e dez sindicatos.

Uol

17 de Setembro de 2013 - 13:55

A direção dos Correios anunciou que deve ser normalizado até a amanhã o passivo de 10% da carga acumulada em função da greve do final da semana passada. Segundo a estatal, os principais sindicatos aceitaram a proposta da empresa e concordaram em encerrar a paralisação, que chegou a mobilizar 8% do quadro de funcionários e dez sindicatos.

Restam ainda Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Tocantins e os sindicatos de São José do Rio Preto e Vale do Paraíba, ambos em São Paulo. De acordo com a estatal, nesses locais estão parados cerca de 5% dos trabalhadores, o que representam menos de 2% do total no país. A estatal afirma que nesses locais o único serviço prejudicado é a postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada.

CONCILIAÇÃO

Nesta terça-feira será realizada uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho entre os Correios e esses sindicatos. Segundo o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, a proposta oferecida aos trabalhadores está dentro do "limite" da situação econômica da estatal.

"Nossa proposta é muita boa para a conjuntura atual. Esperamos sensibilidade dos sindicatos para entender que o reajuste não é pouco. Fizemos um esforço máximo, esse é o nosso limite", disse.

A proposta dos Correios representa um reajuste de 8% (aumento real de 1,7% acima da inflação), além de 6,27% nos benefícios e a adesão ao programa Vale-Cultura, recém lançado pelo governo federal.

No total, a oferta deve ter um impacto financeiro de R$ 806 milhões, o que seria "quase o equivalente ao lucro dos Correios em 2012". As propostas dos sindicatos, de acordo com a direção dos Correios, representariam gastos entre R$ 4,6 bilhões e R$ 31,4 bilhões por ano.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios Telégrafos e Similares, que representa os sindicatos em greve, pede um aumento real de 15%.