Sidrolandia
Cozinheira e sobrinho voltavam de festa de aniversário quando morreram no acidente perto do Bolicho Seco
Também prima, a frentista Danielle Lapa, 20, falou com bastante carinho sobre as vítimas
Flavio Paes/Região News
14 de Outubro de 2015 - 14:27
A cozinheira Fabyana de Oliveira Lapa, 27 anos, e o sobrinho João Victor de Oliveira, 8, voltavam da comemoração do aniversário da mãe e avô, na região do Bolicho Seco, a 15 km de Sidrolândia, quando morreram na colisão envolvendo três veículos, na BR-060, ocorrida segunda-feira à tarde, feriado de Nossa Senhora Aparecida.
Fabyana e suas irmãs Aline de Oliveira, 30, e Alessandra de Oliveira Lapa, 25, além do cunhado Rodolfo Rodrigues Nunes, 28, e o sobrinho João Victor, tinham ido dar os parabéns a mãe, sogra e avó, que fez aniversário na terça-feira. Na volta, o condutor de um veículo Honda Civic, perdeu o controle da direção após uma aquaplanagem e colidiu com o VW Gol, que vinha no sentido contrário com toda a família.
Fabyana e João Victor não resistiram aos ferimentos e morreram no local, enquanto o restante da família era trazido para Santa Casa, onde permanecem internados. Diego Salvador De Ávila, 34, que conduzia o Honda Civic e mais três passageiros do veículo, também receberam atendimento médico, mas um deles, a idosa Benedita Florêncio Conceição, 63, teve uma parada cardiorrespiratória e morreu ontem de madrugada na Santa Casa.
Segundo a prima de Fabyana, Amanda Alice, 17 anos, ela trabalhava há vários anos na lanchonete Pastel D'Ouro e estava muito feliz porque havia conseguido mais um emprego para melhorar as condições financeiras. Ela estava ganhando bem, gostava muito de sair, mas estava deixando a curtição e tomando um novo rumo na vida, comentou.
Amanda disse que a família está desestruturada, já que o pai de Fabyana também faleceu. Ele morreu faz 18 anos e a mãe dela que tem depressão está abalada e desesperada sem saber o que fazer, apontou.
A jornalista Ingrid Ferreira, 25 anos, lembra com saudades da amiga de infância. Tenho boas lembranças dela na nossa infância, mencionou. Já a auxiliar de limpeza Otacília Ferreira, 30, que também era amiga de Fabyana, contou como se conheceram. Faz uns quatro anos que a conheci em um pagode que estávamos. Lá se foi uma menina alegre que nunca tinha momento ruim, destacou.
Também prima, a frentista Danielle Lapa, 20, falou com bastante carinho sobre as vítimas. Última vez que eu vi a Fabyana ela me disse que a gente tinha que aproveitar o máximo da vida antes que morresse, aí vem e acontece uma tragédia dessa. Já o João era um menino extrovertido, para ele tudo estava bom. Era bom aluno e às vezes danado, como toda criança, completou. Fabyana estava separada do marido e deixou uma filha de 11 anos.